Os gestores de fundos da América Latina veem uma alta limitada para o Ibovespa em 2025, com o índice ficando na faixa entre 130 mil e 140 mil pontos, segundo pesquisa LatAm Fund Manager realizada pelo Bank of America (BofA).
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Apenas 23% dos participantes da pesquisa veem o Ibovespa acima dos 150 mil pontos em 2025, patamar que representaria cerca de 11% de valorização ante os níveis atuais. Ainda assim, os participantes estão mais construtivos com o Brasil do que com o México.
No âmbito setorial, utilities (indústrias de serviços essenciais como água, gás e energia) e financeiras são os segmentos que têm mais recomendação overweight (desempenho acima da média do mercado, equivalente a compra). Já materiais foi o setor mais underweight (desempenho abaixo da média do mercado, equivalente a venda), seguido por bens de consumo discricionário.
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Além disso, 84% dos entrevistados disseram que o estímulo na China não é suficiente para apoiar os preços das commodities nos próximos seis meses.
As expectativas são de um dólar mais fraco em 2025, mas com visões mistas sobre a direção do real.
Já a Selic deve alcançar patamar entre 10,75% a 11,50% até o final de 2024 e permanecer em dois dígitos ao fim de 2025, segundo a pesquisa. O BofA espera que o Banco Central aumente a Selic para 11,75% este ano, com cortes provavelmente começando em setembro de 2025.
Um terço dos participantes da pesquisa esperam deterioração adicional nos preços dos ativos do México, diante do calendário político movimentado e da expectativa de mudanças constitucionais nos próximos meses.