O fôlego dos ativos de risco arrefeceu nas últimas horas de negócios desta quarta-feira (18), especialmente durante a entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Apesar do corte de 0,50 pp nas Fed Funds, trazendo-as ao intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano, o presidente da autoridade monetária americana comentou que o movimento não deve ser interpretado como o ritmo que o Fed seguirá nas próximas reuniões –de fato, agora a maioria dos dirigentes do Fed vê as taxas entre 4,50% e 4,75% ao final deste ano, o que não abre espaços para muito mais cortes adicionais nos próximos encontros.
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Neste cenário, os índices acionários reduziram o ritmo em Nova York e firmaram-se no campo negativo.
Aqui no Brasil, contaminados pelo clima externo e pela expectativa pela decisão do Copom, conhecida apenas após o término dos negócios, os ativos locais registraram uma sessão negativa, com o Ibovespa encerrando a sessão na mínima do dia, em queda de 0,90%, aos 133.748 pontos.
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Além disso, os juros futuros que vinham em trajetória de queda durante boa parte do pregão passaram a subir em sua maioria, enquanto o dólar terminou cotado aos R$ 5,46, em baixa de 0,48%.
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