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Cobre fecha no maior nível em dois meses após corte de juros nos EUA

O mercado aguarda ainda a definição das taxas de referência de empréstimos na China

Cobre fecha no maior nível em dois meses após corte de juros nos EUA
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (19), no nível mais elevado em dois meses, em um movimento que foi reproduzido por todo o complexo das matérias-primas metálicas, após o corte da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O mercado aguarda ainda a definição das taxas de referência de empréstimos (LPR, na sigla em inglês) do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) hoje à noite.

O cobre para dezembro fechou em alta de 1,12%, a US$ 4,3470, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com valorização de 1,20%, a US$ 9.516,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h (de Brasília).

As commodities resistiam aos sinais de acomodação do dólar. Nas sessões anteriores, a fraqueza da moeda americana vinha atuando como um suporte para o desempenho em alta das commodities.

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O Fed gerou especulações de reduções iminentes na taxa básica de empréstimos, com a magnitude da redução ontem – 50 pontos-base. O movimento do BC americano também amplia expectativas de que outros bancos centrais, como o PBoC, tenham mais espaço para flexibilizar ainda mais suas taxas de juros, avaliou o analista da CGS International Securities, Raymond Cheng.

Cheng afirmou que o setor imobiliário da China, provavelmente, continuará a enfrentar vendas fracas e desafios de liquidez este ano. O analista projetou que o país precisa implementar ainda mais as suas políticas de estímulo imobiliário anunciadas no início do ano, tais como permitir que os governos locais comprem unidades não vendidas. A corretora permanece cautelosa com o setor imobiliário da China.

No mesmo horário acima, a tonelada do alumínio avançava 0,61%, a US$ 2.537,50; a do estanho subia 1,49%, a US$ 32.025,00; a do zinco tinha alta de 1,63%, a US$ 2.931,00; e a tonelada do chumbo subia 2,21%, a US$ 2.077,00. O níquel ganhava 0,59%, a US$ 16.295,00.

Com informações da Dow Jones Newswires