O Citi rebaixou a recomendação para as ações de Ânima (ANIM3) de compra para neutro/alto risco, ajustando o preço-alvo de R$ 5 para R$ 3,20, o que representa um potencial de valorização de 21% sobre o fechamento de segunda-feira (23).
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O rebaixamento da empresa do setor de educação tem como base a redução nas estimativas do banco em relação a lucros recorrentes para 2024 e 2025 em 40% e 50%, respectivamente, devido ao aumento das despesas financeiras, incluindo maior alavancagem e custos financeiros elevados, especialmente da Pravaler.
Em relatório, o banco avalia que apesar de a companhia ter demonstrado algumas melhoras nas margens, o crescimento continua abaixo do esperado, tendência que deve seguir até o terceiro trimestre de 2024, com uma queda prevista de 16% no intake (processo de admissão ou inscrição de novos alunos em uma instituição de ensino).
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O banco também avalia que a deterioração nas receitas, especialmente quando as estratégias de melhora de margem já foram implementadas, somada ao aumento da dívida após a distribuição de dividendos e ao crescimento das taxas de juros, irá impactar negativamente as projeções de lucro.
Para o terceiro trimestre, o Citi espera que a Ânima apresente resultados moderados, com o crescimento da receita permanecendo estável, afetado pela diminuição nos volumes de intake. “Isso pode ser parcialmente equilibrado pela disciplina de preços e pela resiliência da Inspirali”, avalia o Citi, apontando que as margens devem se beneficiar de várias iniciativas de redução de custos.
No entanto, o Citi estima que os lucros da Ânima (ANIM3) podem ser afetados por despesas financeiras elevadas, com um Fluxo de Caixa do Acionista (FCFE) recorrente estimado em R$ 58 milhões.
* Com informações do Broadcast
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