O horário de verão pode estar prestes a voltar e o funcionamento de muitos serviços precisam se adaptar às mudanças. No caso dos bancos, o acréscimo de uma hora nos relógios das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste fazia com que as agências do Norte e do Nordeste abrissem e fechassem mais cedo. Isso acontecia até fevereiro de 2019, mês em que o último horário de verão esteve em vigor no Brasil.
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O horário de verão foi suspenso no Brasil naquele mesmo ano. Mas, conforme o Estadão antecipou na semana passada, o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) recomendou o retorno da medida a fim de reduzir o risco de crise energética nos próximos meses. A medida visa ajustar as atividades do País para melhor aproveitarem a luz natural.
As regiões que estavam uma hora adiantadas mantinham abertura e fechamento das agências às 10h e às 16h, respectivamente. Onde não ocorria o acréscimo, o funcionamento ia das 9h às 15h. O objetivo dos bancos era alinhar o funcionamento das suas agências a fim de evitar problemas de comunicação e operação entre os diferentes Estados do País.
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Além disso, os prazos para realizar transações, como o envio de boletos e o pagamento de faturas, eram antecipados, para garantir que as operações fossem liquidadas dentro do horário comercial das regiões afetadas. Na época, até as Transferências Especiais de Crédito (TEDs) e os Documentos de Ordem de Crédito (DOCs) tinham seus funcionamentos afetados, mas ambos os métodos de pagamentos não são mais oferecidos com o crescimento do Pix.
Vale lembrar que, se o horário de verão voltar, não somente os bancos e as suas agências serão afetadas. Ainda no mercado financeiro, a Bolsa de Valores terá impactos e até mesmo as negociações do Tesouro Direto serão afetadas. Veja nesta matéria quais são os seus impactos na economia.