O dólar caiu na comparação com os seus principais pares, perdendo força ao longo do pregão mesmo após dados mostrarem uma economia dos Estados Unidos mais resiliente que o previsto e agentes passarem a precificar corte menos agressivo de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em novembro.
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O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, recuava 0,33%, a 100,574 pontos, no fim da tarde em Nova York. O dólar operava praticamente estável a 144,67 ienes às 17h20 (de Brasília). O euro subia a US$ 1,1180, enquanto a libra subia a US$ 1,3413 – na máxima do dia, a libra alcançou maior nível desde 2022.
O dólar aprofundou perdas contra pares na sessão, mesmo após dados econômicos sugerirem uma economia americana mais resiliente do que o previsto. Analistas do BBH escrevem que o mercado parece, mais uma vez, estar exagerando na precificação de afrouxamento monetário pelo Fed à frente. No entanto, afirmam que, até que as expectativas de mercado mudem, o dólar provavelmente permanecerá vulnerável.
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Entre as moedas europeias, estrategistas do Société Générale afirmam que os ganhos recentes da libra em relação ao euro refletem as expectativas de que o Banco da Inglaterra (BoE) cortará as taxas de juros com mais cautela do que o Banco Central Europeu (BCE), mas os diferenciais de taxas podem se voltar contra a moeda do Reino Unido.
O Rabobank por sua vez, diz que a moeda britânica pode sofrer com a apresentação do Orçamento do Reino Unido, no dia 30 de outubro. Investidores temem que pode haver iniciativas de aumentos de impostos para tentar melhorar a situação das finanças públicas.
A divisa americana também recuava contra exportadoras de commodities metálicas, entre elas o peso chileno, após anúncios de mais estímulos na China. E contra o peso mexicano, a 19,6367, após o BC do México divulgar decisão de política monetária conservadora, com corte de 25 pontos-base nos juros.
Com informações da Dow Jones Newswires
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