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Fechamento de Mercado: escalada das tensões no Oriente Médio, e alta do petróleo como consequência

Confira os detalhes do pregão desta quinta-feira (3)

As crescentes tensões no Oriente Médio trouxeram cautela para os mercados na sessão desta quinta-feira (3). O rumor de um possível bombardeio a unidades petrolíferas do Irã foi gatilho para escalada na cotação futura do petróleo que avançou 5% no dia, uma vez que há temores de que o conflito possa afetar a oferta da commodity.

Além disso, o menor apetite ao risco também teve como pano de fundo alguns indicadores nos Estados Unidos. Por um lado, os pedidos semanais de auxílio-desemprego, vieram acima do esperado. Por outro, os índices de gerentes de compras (PMIs) de serviços continuaram a indicar uma atividade econômica em expansão. Os dados consolidam a expectativa por uma postura comedida, por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), na condução da política monetária.

Neste sentido, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) subiram, ao passo que os índices acionários de NY encerraram em terreno levemente negativo. Mais cedo, na Europa, as principais bolsas também tiveram um pregão de queda.

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No Brasil, em resposta ao comportamento do petróleo, empresas produtoras da commodity foram destaques positivos -em alguns momentos do pregão, inclusive, eram uns dos poucos ativos que subiam. Assim, ao término da sessão o Ibovespa tinha queda de 1,38% aos 131.672 pontos e giro financeiro de R$ 23 bilhões.

Assim como o observado lá fora, na curva futura de juros, houve adição de prêmios ao longo dos vencimentos, enquanto no câmbio o dólar se fortaleceu 0,53% frente ao real, cotado aos R$ 5,47.

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