Após forte alta da cotação do petróleo na sessão de quinta-feira (3), a maior em quase um ano, hoje a commodity volta a avançar, porém em uma magnitude menor. Como pano de fundo, a escalada nas tensões no Oriente Médio continuam a imprimir cautela, sob olhares atentos para uma eventual resposta de Israel diante dos ataques do Irã em seu território. Contudo, a agenda do dia reserva a leitura dos dados do mercado de trabalho norte-americano no mês de setembro e as atenções dos agentes recaem sobre a interpretação destes números que serão publicados ainda pela manhã e seus efeitos na condução da política monetária do Fed. Na quinta-feira (3), por exemplo, alguns dados reforçaram uma economia resiliente. Antes disso, o comportamento é comedido nos mercados acionários, com leve avanço dos índices futuros em Nova York e direção mista entre as principais bolsas europeias.
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Em outros mercados, após a alta de quinta-feira (3), hoje os rendimentos dos títulos de renda fixa americana (Treasuries) voltam a subir, enquanto o dólar opera muito próximo a estabilidade, com leve viés negativo, face a outras moedas fortes. Para as cotações futuras de minério de ferro, em Cingapura, a commodity negociava com leve queda de 0,2%.
Por aqui, as respostas nas primeiras horas do dia aos dados do relatório de emprego (payroll) nos EUA podem afetar os ativos domésticos, enquanto o desempenho do petróleo sugere nova sessão positiva para empresas do setor que na quinta-feira (3) avançaram e amenizaram a queda do Ibovespa.
Agenda econômica
Brasil
Hoje às 15hrs são esperados os dados da balança comercial de setembro com a mediana das projeções apontando para um superávit comercial de US$ 4,7 bilhões. Na agenda, os diretores do Banco Central, Diogo Guillen, de Política Econômica, e Renato Dias, da Organização do Sistema Financeiro e Resolução, e Paulo Picchetti, de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, participam da 97ª Reunião Trimestral com Economistas.
EUA
O destaque internacional fica por conta do payroll, que saiu às 9h30, com expectativa de criação de 140 mil novos postos de trabalho em setembro, muito próximo dos 142 mil postos observados em agosto. Além disso, é esperado manutenção da taxa de desemprego no nível de 4,2%. Por fim, John Williams, presidente do Fed de NY, fará discurso às 10hrs.
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