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Treasuries fecham em alta antes de dados de inflação americana

As taxas registraram suas máximas após leilão de T-notes de 10 anos com demanda fraca

Treasuries fecham em alta antes de dados de inflação americana
(Foto: Envato Elements)

Os juros dos Treasuries apresentavam avanço firme nesta quarta-feira (9), após investidores seguirem reduzindo suas apostas de cortes de juros antes da divulgação do CPI de setembro. As taxas registraram suas máximas após leilão de T-notes de 10 anos com demanda fraca. Já a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), divulgada hoje, mostrou que “alguns” dirigentes observaram que havia um argumento plausível para um corte de 25 pontos-base na taxa de juros na ocasião, ainda que o placar tenha mostrado apenas um dissenso na votação.

No fim da tarde, o retorno da T-note de 2 anos avançava a 4,017%. Já o da T-note de 10 anos tinha alta a 4,067% e o do T-bond de 30 anos subia a 4,342%, tocando os seus patamares mais elevados desde julho.

Os rendimentos dos Treasuries registraram dinâmica altista desde os primeiros negócios, mas o movimento ganhou mais força após a presidente do Federal Reserve (Fed) de Dallas, Lorie Logan, dizer que os dirigentes do BC americano não devem acelerar a flexibilização. E o vice-presidente da autarquia, Philip Jefferson, reforçou a visão de que a atividade econômica continua crescendo em um ritmo sólido. E as máximas do dia ocorreram depois que o Departamento do Tesouro dos EUA leiloou US$ 39 bilhões em T-notes de 10 anos, com yield máximo de 4,066%. A taxa bid-to-cover, indicativo da demanda, ficou em 2,48 vezes, abaixo da média recente de 2,55 vezes, segundo o BMO Capital.

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Na ata de sua última reunião de política monetária, dirigentes do Fed indicaram, em sua maioria, que estão mais confiantes de que a inflação americana está se movendo “de forma sustentável” em direção à meta de 2%; e concordaram sobre a solidez do avanço da atividade econômica e das condições do mercado de trabalho. O documento reforçou a leitura do mercado de que o Fed pode promover um corte brando em sua próxima reunião, mas aumentou a probabilidade de a taxa ficar parada no nível atual.

De acordo com o CME Group, a chance de corte de 25 pontos-base na reunião de novembro ainda é o cenário mais provável, que avançou levemente de 76% antes da publicação da ata para 78,8% no fim da tarde desta terça-feira. O patamar ainda é menor que 85,2% registrados ontem, no entanto. A chance de manutenção cresceu de 14,8% ontem para 21,2% hoje.

*Com informações da Dow Jones Newswires