O fundo imobiliário Kinea Recebíveis Imobiliários (KNCR11) aprovou a sua 11º emissão de cotas com o objetivo de captar R$ 2 bilhões. Caso consiga arracadar o volume indicado, o FII que possui uma estratégia voltada para os certificados imobiliários de recebíveis (CRIs) entrará para o grupo de fundos que conseguiram incorporar mais de R$ 1,5 bilhão no seu patrimônio líquido.
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Flávio Pires, analista de fundos imobiliários do Santander Research, avalia a nova oferta como positiva para o KNCR11 e enxerga uma oportunidade de investimentos para os cotistas devido à qualidade do seu portfólio. “O fundo tem uma carteira de crédito diversificada em 69 ativos que avaliamos com boas estruturas de garantia (parte relevante com alienação fiduciária e/ou cessão de recebíveis) e 100% do portfólio indexado ao CDI“, ressaltou o especialista.
Vale destacar que essa é a segunda oferta realizada pelo KNCR11 em um intervalo de três meses. Em julho, o Kinea Recebíveis captou um volume de R$ 1,25 bilhão para uma oferta base de R$ 1 bilhão. Com o capital, o fundo se consolidou como o segundo maior em patrimônio líquido, perdendo apenas para o Kinea Índice de Preços (KNIP11) que possui um valor de mercado de R$ 7,4 bilhõoes.
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Para Pires, assim como o KNCR11, outros fundos devem anuciar novas ofertas para captar recursos no mercado mesmo em um período de retomada do ciclo de aperto monetário. A estimativa do banco aponta para um volume de captação de até R$ 45 bilhões. Esse movimento se deve ao apetite das gestoras em atrair novos investidores e a capacidade de grandes fundos realizarem negócios na cifra de bilhão.