A semana vai chegando ao fim de uma forma ainda indefinida entre os principais mercados acionários mundo afora, com as bolsas europeias sem fôlego e os índices futuros de Nova York em leve baixa, aparentemente refletindo a espera dos investidores por novosdados de inflação ao produtor nos Estados Unidos e início da temporada de resultados dos grandes bancos americanos, com os números de JPMorgan e Wells Fargo, entre outros.
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Em outros mercados, o dólar tem leve baixa frente às demais moedas, os rendimentos dos tíitulos de renda fixa americanos (Treasuries) sobem, os contratos futuros do petróleo caem, reduzindo parte dos ganhos de ontem, enquanto os preços futuros do minério de ferro avançaram 1,15% na madrugadaem Dalian, cotados ao equivalente à US$ 111,42 por tonelada, apesar das incertezas sobre as próximas medidas do governo chinês para apoiar sua economia.
O ambiente externo não deve ser um vento favorável para as negociações locais, ao menos durante as primeiras horas de negociação –de fato, o EWZ, que é o principal ETF do Brasil negociado no exterior, rondava a estabilidade no pré-mercado americano. Isto posto, o ambiente fiscal seguirá em foco entre os investidores.
Agenda econômica
Brasil
Destaque apenas para a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços de agosto (9h), que deve mostrar expansão mensal de 0,1% e de 3,6% em um ano.
EUA
Será conhecido logo cedo (9h30) o índice de preços ao produtor (PPI) de setembro, seguido do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan com expectativas de inflação (11h). Entre os eventos, destaque para os discursos de dirigentes do Fed: Austan Goolsbee, de Chicago (10h45), Lorie Logan, de Dallas (11h45) e Michelle Bowman (14h10).
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