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Mercado financeiro hoje: Assaí (ASAI3) reverte decisão que fez ação cair 17%; Vale (VALE3) anuncia R$ 6 bi em debêntures e Fitch muda rating da Cemig (CMIG4)

Investidores também ficam de olho em Banco do Brasil, Tenda, Eztec e Petroreconcavo; confira os destaques da Bolsa hoje

Mercado financeiro hoje: Assaí (ASAI3) reverte decisão que fez ação cair 17%; Vale (VALE3) anuncia R$ 6 bi em debêntures e Fitch muda rating da Cemig (CMIG4)
Unidade do supermercado atacadista da rede Assaí (ASAI3) em São Paulo (Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO)

A agenda econômica da semana traz a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), além dos balanços trimestrais de grandes bancos americanos. O mercado financeiro hoje acompanha falas de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Christopher Waller e Neel Kashkari, e as divulgações nesta segunda-feira (14) do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) e do boletim Focus.

Ainda na agenda econômica de hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participam da Conferência Itaú Macro Vision. O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, se reúne com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir o reestabelecimento da energia em São Paulo. Na quinta-feira (17), será conhecido o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de outubro.

Durante a semana, dados de Produto Interno Bruto (PIB), vendas no varejo e produção industrial da China saem na quinta-feira (17). A decisão sobre juros longos (LPRs) do banco central do país (PBoC) será divulgada no domingo (20).

Confira os destaques de empresas do mercado hoje que você precisa saber

Tenda (TEND3)

O Santander atingiu 6.899.845 ações ordinárias da Tenda, correspondentes a 5,61% do total desta classe.

Eztec (EZTC3)

A Eztec ampliou os lançamentos e as vendas no terceiro trimestre deste ano, como mostraram as prévias operacionais. No período, foram lançados dois empreendimentos, avaliados em R$ 694,1 milhões, montante oito vezes mais do que o registrado no mesmo período de 2023, quando a empresa pisou no freio e ficou em apenas R$ 85 milhões. As vendas líquidas atingiram R$ 501 milhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 79,9% na comparação anual.

PetroReconcavo (RECV3)

A PetroReconcavo fará a segunda emissão de títulos de dívidas (debêntures simples), não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios), no valor de R$ 650 milhões, em série única.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil desembolsou R$ 81 bilhões em financiamentos ao agronegócio de 1º de julho, início da safra 2024/25, até 10 de outubro, informou o banco em levantamento antecipado com exclusividade ao Broadcast Agro. Foram 225 mil operações de crédito, de acordo com o BB.

Cemig (CMIG4)

A Fitch elevou a avaliação que mostra o risco de crédito de uma empresa (rating) corporativo da Cemig e das suas subsidiárias integrais (Distribuição e Geração e Transmissão) na escala nacional de longo prazo, passando de “AA+” para “AAA”, com perspectiva estável. O rating reflete a “sólida e diversificada base de ativos do grupo, com desempenho operacional positivo e robusta geração de caixa operacional no setor elétrico brasileiro”.

Vale (VALE3)

A Vale anunciou a décima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no valor total de R$ 6 bilhões. A emissão ocorrerá em três séries. O anúncio foi feito na noite de sexta-feira (11) após aprovação do Conselho de Administração da mineradora.

Assaí e GPA (ASAI3 E PCAR3)

A Receita Federal acolheu o recurso administrativo apresentado pelo Assaí e cancelou o termo que determinava o arrolamento de ativos no valor de R$ 1,265 bilhão em razão de contingências tributárias em discussão do GPA. Segundo o Assaí, o GPA “reconheceu ser responsável” por suas próprias contingências e “deverá indenizar” e “manter o Assaí indene” por qualquer prejuízo decorrente.

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As ações do Assaí sofreram com esse arrolamento. Desde que a notícia se tornou pública, no fim de setembro, o papel carrega uma desvalorização de 17%. Apenas na segunda-feira, dia 30 de setembro, a ação desvalorizou 8%.

Ainda segundo o Assaí, a Sharp Capital passou a deter 5,01% das ações ordinárias emitidas pela varejista.

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