O dólar hoje fechou em queda, em dia de realização de lucros, após as altas recentes. Nesta sexta-feira (11), a moeda americana encerrou o pregão em baixa de 0,58%, cotada a R$ 5,5827, após variar entre máxima a R$ 5,6519 e mínima a R$ 5,5660.
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Já o índice DXY, que mede a divisa ante uma cesta de seis pares fortes, terminou a sessão em alta de 0,30%, aos 103,203 pontos.
O mercado encarou de forma positiva a notícia da agência Reuters de que o governo prepara medidas de contenção de gastos obrigatórios para serem apresentadas após a realização do segundo turno das eleições municipais, no fim deste mês.
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Segundo duas fontes do Ministério da Fazenda ouvidas pelo veículo, o tema é tratado com mais prioridade dentro da pasta do que o aumento da isenção do Imposto de Renda (IR) para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil mensais — uma promessa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou na sexta-feira (11).
A notícia contribuiu para a alta do Ibovespa, que terminou o dia em valorização de 0,78% a 131.005,25 pontos, também impulsionado pelo desempenho positivo de ações de grandes bancos.
Falas de Haddad também são monitoradas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta orçamentária para o próximo ano está mais bem calibrada que a primeira feita por este governo, que foi mais desafiadora. Ele ressaltou que na elaboração do orçamento de 2024 havia muita aposta em receitas extraordinárias, que não se concretizaram, mas a arrecadação corrente surpreendeu.
“O orçamento do ano passado foi muito desafiador, sobretudo porque havia divergências entre os técnicos da Fazenda, e eu me incluo entre os divergentes, inclusive porque eu entendia à época que a nossa receita ordinária estava subestimada e a nossa receita extraordinária estava superestimada”, afirmou durante o Itaú BBA Macro Vision 2024, em São Paulo.
Ainda durante o evento, o ministro afirmou que o relatório da Moody’s, que colocou o Brasil a um nível do grau de investimento, é “muito fiel” ao que ele pensa. Disse também que a brasileira economia trilha uma rota que pode resultar em grau de investimento até 2026, último ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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O dólar sobe 2,48% em outubro. No ano, a moeda acumula valorização de 15,03%.