Publicidade

Tempo Real

Juros americanos longos caíram de olho em cortes do Fed e queda do petróleo

Agentes passaram precificar um ciclo mais gradual de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) no curto prazo

Juros americanos longos caíram de olho em cortes do Fed e queda do petróleo
Treasuries. Imagem: Adobe Stock

Os juros longos das taxas americanas, chamadas de Treasuries, recuavam nesta terça-feira (15), na volta do feriado do Dia de Colombo, à medida que agentes passam precificar um ciclo mais gradual de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) no curto prazo. A queda do petróleo também ajudou como fator de baixa das taxas, após relatos de que Israel pode poupar instalações de energia do Irã em um eventual ataque.

No fim da tarde, o retorno da T-note de 2 anos avançava a 3,952%, o da T-note de 10 anos recuava a 4,035% e o do T-bond de 30 anos caía 4,322%.

Na volta do feriado, os juros longos dos Treasuries mostravam baixa, em dia de queda do petróleo, após o índice atividade industrial Empire State recuar mais que a expectativa e conforme membros do Fed mostram não ter pressa para avançar com o ciclo agressivo de afrouxamento monetário iniciado em sua última reunião.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Nessa linha, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse hoje que o Fed deve permanecer vigilante e manter a política monetária restritiva. A plataforma de acompanhamento do CME passou a mostrar 97,5% de chances de o BC americano cortar os juros em 0,25 ponto porcentual em novembro. O resultado da eleição dos EUA, a política monetária do Banco Central Europeu (BCE), o estímulo da China e os preços do petróleo determinarão o desempenho dos mercados de juros, dizem os estrategistas do Deutsche Bank em uma nota. “Dada a ampla gama de resultados plausíveis e os preços atuais do mercado, estamos reduzindo o risco em nosso portfólio macro”, afirmaram.

O banco de investimento está saindo de uma posição vendida na T-note 10 anos e de outra no spread entre as taxas de curto prazo dos EUA e da UE, que já está mais perto da meta dos analistas. O banco está mantendo as apostas em uma inclinação da curva de rendimento europeia e em um declínio no preço dos títulos do governo japonês.

*Com informações da Dow Jones Newswires