A Liberty Media (LLYVK), dona da Fórmula 1 (F1) desde 2017, transformou um esporte de nicho em um dos maiores impérios esportivos globais.
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Na época, a aquisição da Fórmula 1 por US$ 4,4 bilhões, aproximadamente R$ 25,1 bilhões, foi vista por muitos como um movimento ousado, mas John Malone, presidente da Liberty Media, enxergava um potencial inexplorado.
Em meio aos desafios impostos pela pandemia de 2020, a empresa aproveitou o aumento do engajamento digital dos fãs para alavancar seus negócios, aplicando uma estratégia de modernização e expansão que vem gerando resultados impressionantes.
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Segundo informações da CNBC, com a crise financeira atingindo algumas das principais equipes, a Liberty Media reformulou a estrutura financeira do esporte. Equipes tradicionais que antes recebiam “bônus de herança” tiveram seus privilégios reduzidos, e uma divisão mais justa das transmissões foi implementada.
Além disso, foi introduzido um teto de gastos para equilibrar a competitividade entre as equipes. Essa estratégia não só atraiu novos patrocinadores, mas também tornou as corridas mais emocionantes, ajudando a expandir a popularidade da F1, impulsionada pelo sucesso da série “Drive to Survive” da Netflix.
A Liberty também investiu fortemente no mercado americano, adicionando corridas como o Grande Prêmio de Miami em 2022 e o de Las Vegas em 2023. Essas ações atraíram novos públicos e gigantes do mercado publicitário, dobrando o valor dos patrocínios.
Hoje, o valor da Fórmula 1 (F1) ultrapassa US$ 17 bilhões, cerca de R$ 97,2 bilhões, posicionando a Liberty Media (LLYVK) como uma das empresas mais valiosas e influentes no setor esportivo.
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Colaborou: Renata Duque.