A expectativa de um ritmo moderado de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), reforçada por discursos de dirigentes da autoridade monetária, e a aproximação das eleições presidenciais dos EUA impulsionaram os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e fortaleceram o dólar ante outras divisas nesta segunda-feira (21), enquanto a maioria dos índices de Nova York e da Europa encerrou a sessão em queda, com investidores atentos à temporada de balanços.
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Entre as commodities, o minério de ferro subiu 1,45% nesta madrugada em Dalian após o Banco do Povo da China anunciar corte de juros.
Em paralelo, o petróleo Brent subiu mais de 1% corrigindo a forte queda da semana anterior, diante da escalada de tensões no Oriente Médio. Por aqui, o cenário de desconfiança com o quadro fiscal doméstico foi consolidado com a deterioração das expectativas do Focus.
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Segundo o relatório, a projeção suavizada do IPCA 12 meses à frente subiu de 3,96% para 4,01% e a mediana das estimativas para oIPCA de 2024 subiu de 4,39% para 4,50%, no teto da meta de inflação. Para a Selic, a projeção para 2025 subiu de 11% para 11,25% -sinalizando pouco espaço para afrouxamento ao longo do ano que vem. Apesar do cenário tecnicamente adverso no Brasil e no exterior, houve um leve fechamento da curva de juros futuros em leitura de correção parcial do forte avanço da semana anterior, abrindo espaço para recuperação de alguns ativos cíclicos.
Na bolsa, o Ibovespa oscilou entre altas e baixas e encerrou o dia próximo da estabilidade aos 130.362 pontos, com leve queda de 0,11% e giro financeiro de R$ 18,2 bilhões, enquanto o dólar recuou 0,15% frente ao real, cotado a R$ 5,69.
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