Dólar hoje inverte sinal e fecha em leve queda, após atingir máxima a R$ 5,73

Já o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis pares fortes, terminou a sessão desta segunda-feira em alta de 0,47%, aos 103,980 pontos.

As divisas europeias foram uma das mais abaladas no dia, com investidores monitorado novas sinalizações sobre o futuro dos juros na região. Pela manhã, dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) indicaram posição favorável a cortes de taxas, dependendo dos dados econômicos. Uma pesquisa da instituição com analistas monetários também projetou reduções consecutivas até março de 2025, reforçando temores de crescimento econômico fraco no bloco.

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Nos Estados Unidos, agentes do mercado acompanharam falas do presidente do Federal Reserve (Fed) de Minneapolis, Neel Kashkari. Em evento da Câmara de Comércio de Chippewa Falls, ele disse que os juros devem ser cortados apenas a “nível moderado” nos próximos meses, visto que a economia do país segue resiliente, sem sinal de uma deterioração excessiva do mercado de trabalho americano.

Dólar passa por ajuste em relação ao real

Depois de ter passado a maior parte do pregão com viés de alta, o dólar passou a cair em relação ao real perto do fechamento. “É mais realização, ajuste técnico pontual, depois de ter ficado na faixa de R$ 5,70”, afirmou o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, ao Broadcast.

Para o analista, existe também uma expectativa no mercado sobre uma intervenção do Banco Central no câmbio, ainda que a autoridade monetária não tenha dado nenhum sinal nesse sentido.

No cenário doméstico, outro destaque foi a publicação do Boletim Focus. A projeção do dólar no relatório para o fim de 2024 subiu de R$ 5,40 para R$ 5,42, interrompendo uma sequência de três semanas de estabilidade. A estimativa intermediária para 2025 se manteve em R$ 5,40 pela segunda semana consecutiva, contra R$ 5,35 quatro semanas atrás.

O dólar sobe 4,46% em outubro. No ano, a moeda acumula valorização de 17,25%.

*Com informações do Broadcast

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