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Balanço da Vale (VALE3) surpreende e ação sobe; veja o que fez a diferença no 3º tri e previsões para dividendos

Analistas falam também de acordo de Mariana, riscos envolvendo o papel da mineradora e preços-alvo para a ação

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

25/10/2024 | 11:43 Atualização: 25/10/2024 | 19:22

Veja as estimativas de dividendos para a Vale (VALE3) após o balanço (Foto: Envato Elements)
Veja as estimativas de dividendos para a Vale (VALE3) após o balanço (Foto: Envato Elements)

A Vale (VALE3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de US$ 2,4 bilhões, queda de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado. Analistas do mercado financeiro disseram, nesta sexta-feira (25), que os números foram mais fortes que o esperado em um trimestre marcado pela redução de custos da mineradora.

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Segundo os analistas do Bradesco BBI e da Ágora Investimentos, a mineradora reportou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) 9% acima das suas expectativas. O Ebitda ajustado da Vale (proforma, que exclui despesas relacionadas a Brumadinho e inclui o Ebitda de empresas coligadas e joint-ventures) atingiu US$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024, enquanto a Ágora Investimentos e o Bradesco BBI estimavam US$ 3,4 bilhões.

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“A principal diferença em relação ao nosso modelo ficou com o desempenho de custo melhores do que o esperado na divisão de minério de ferro. Ainda assim, o Ebitda ajustado proforma da mineradora recuou 21% na comparação entre o terceiro trimestre de 2023 e o terceiro trimestre de 2024 devido aos menores preços de minério de ferro realizados no trimestre”, argumentam Rafael Barcellos do Bradesco BBI e José Cataldo da Ágora Investimentos em relatório conjunto.

A Vale reportou produção de 90,9 milhões de toneladas de minério de ferro entre julho e setembro de 2024, uma alta de 5,5% em comparação com igual período de 2023. O preço médio da tonelada de minério de ferro ficou em US$ 90,6, redução de 13,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023, quando a empresa vendeu cada tonelada a US$ 105,1. Analistas do Itaú BBA disseram que a geração do Fluxo de Caixa Livre (FCL) de US$ 179 milhões foi fraca.

Redução dos custos fez a diferença no balanço da Vale

Os analistas do Itaú BBA também elogiaram a redução de custos da Vale, sendo, para eles, o principal fator para a companhia ter o resultado financeiro melhor que o esperado. “O desempenho sequencial mais forte pode ser atribuído à maior diluição de custos fixos. Olhando para o futuro, esperamos um declínio adicional nos custos do quarto trimestre de 2024 devido à maior diluição de custos fixos e ao efeito de transferência positivo do forte desempenho dos custos na margem de lucratividade”, relatam Daniel Sasson e sua equipe, que assinam o relatório do Itaú BBA.

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Para a XP Investimentos, a mineradora teve desempenho aprimorado neste quesito, com redução dos custos na produção da tonelada de minério de ferro de 6% na comparação entre o terceiro trimestre de 2024 e igual período um ano antes, com cada tonelada custando US$ 20,60 na média do trimestre. “Essa melhora nos custos foi positivamente impulsionado pela depreciação do real ante dólar, menores custos de manutenção, melhor diluição de custos fixos e iniciativas de eficiência, seguindo uma tendência de melhora ao longo do trimestre. A Vale também mencionou um desempenho de custos em setembro de 2024 de US$ 18,20 por tonelada, abrindo caminho para a realização de sua orientação de custos este ano”, apontam Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano, que assinam o relatório da XP.

Tragédia de Mariana-MG

Já a Ativa Investimentos lembra que o endividamento da mineradora cresceu devido ao provisionamento feito pela empresa para suprir as demandas sobre o processo relativos à tragédia de Mariana. Com isso, a dívida líquida da empresa subiu de US$ 14,7 bilhões no segundo trimestre de 2024 para US$ 16,5 bilhões no terceiro trimestre de 2024. A companhia provisionou R$ 1 bilhão no balanço para fechar o acordo de Mariana em cerca de R$ 170 bilhões – confira os detalhes sobre este caso aqui.

A empresa pagou R$ 38 bilhões em valores já investidos em medidas de remediação e compensação. A mineradora também deve pagar R$ 100 bilhões em parcelas ao longo de 20 anos para o governo federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios atingidos no acidente, para financiar programas e ações compensatórias vinculadas a políticas públicas. O acordo prevê ainda mais R$ 32 bilhões em obrigações de execução da Samarco, incluindo iniciativas de indenização individual, reassentamento e recuperação ambiental.

“Vemos a assinatura do acordo definitivo de Mariana e a definição positiva do processo de sucessão da companhia como fatos que podem levar os seus papéis a uma reprecificação dos ativos da empresa”, afirma Ilan Arbetman, que assina o relatório da Ativa Investimentos. O especialista lembra que, mesmo com a elevação do endividamento de VALE3 para US$ 16,5 bilhões, puxada pelo acordo de Mariana, a companhia continua na projeção para 2024, que estima uma dívida líquida de até US$ 20 bilhões para o ano.

Quanto a Vale vai pagar de dividendos?

Para os dividendos da mineradora, os analistas possuem estimativas abaixo dos dois dígitos. Segundo o mais recente guia de ações da Ágora Investimentos, o investidor que comprar a ação VALE3 nesta sexta-feira (25) deve receber cerca de 9,8% do valor investido em pagamento de dividendos ao longo de 2025.

A estimativa dos analistas está fundamentada no fluxo de caixa livre estimado para 2025, que é de 13%. Parte desse rendimento tende a virar os dividendos de VALE3. Além disso, os analistas dizem que a ação está sendo negociada a um preço atrativo, mesmo após a queda anual de 13,8% do preço do minério de ferro vendido pela companhia. Segundo os especialistas, o atual valor da ação da Vale já reflete a baixa do minério de ferro e apresenta um desconto interessante pelo fato da empresa ser negociada a 3,7 vezes a métrica valor da empresa sobre Ebitda (EV/Ebitda).

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“Destacamos também que a conclusão do acordo definitivo relacionado ao acidente de Mariana deve remover um significativo risco das ações da Vale. Por isso, recomendamos compra para a empresa com preço-alvo de R$ 77 para o fim de 2025”, argumentam Rafael Barcellos e José Cataldo. O preço-alvo estabelecido equivale a uma alta de 28,97% na comparação com o fechamento de quinta-feira (24), quando ao papel encerrou o pregão a R$ 59,70.

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A XP Investimentos comenta que vê a perspectiva para os preços do minério de ferro como pouco inspiradora para 2025. Ainda assim, os analistas dizem que a mineradora apresenta desconto de 23% em relação aos pares globais, tornando o papel muito atraente para o investidor. Desse modo, a XP recomenda compra para a Vale com preço-alvo de R$ 82 para os próximos 12 meses, alta de 37,35% em relação ao fechamento de ontem. A corretora estima que a ação pode pagar cerca de 6,5% do seu valor em proventos ao investidor.

O Itaú BBA tem a mesma visão. Os analistas classificam o ativo como outperform, desempenho acima da média do mercado – classificação equivalente à recomendação de compra. O preço-alvo do banco é de US$ 13 para a American Depositary Receipts (ADR) da Vale na bolsa de Nova York, uma possível alta de 23,9% em relação ao fechamento de quinta-feira (24), quando a ADR (recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) encerrou o pregão a US$ 10,49.

O grande risco de VALE3 para o investidor

Ainda que a maioria esteja otimista, nem todos relatam que a Vale figura no topo das melhores escolhas para o investidor. Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, lembra que a mineradora está fazendo todo o possível para “consertar o seu carro, mas a estrada é longa” devido aos problemas que a empresa pode enfrentar com a China. Ele comenta que recentemente houve uma nova rodada de estímulos à economia chinesa anunciada pelo governo da segunda maior economia do mundo. No entanto, diz que o dinheiro injetado pode não ser forte o suficiente para alavancar o crescimento da China, situação que já foi vista em pacotes anteriores.

Na semana passada, a China anunciou uma nova rodada de estímulos para a sua economia, com foco em reforma de habitações populares e término de construções já iniciadas. “Os estímulos ficaram concentrados em ofertas já existentes, que em nada corroboraram para a criação de uma demanda nova, o que realmente interessaria para a Vale, podendo também ser bacana pensando em preço de minério de ferro”, argumenta Arbetman.

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Justamente devido à falta de fato novo que leve à criação de demanda é que ele argumenta que a situação do minério de ferro deve continuar estática, na casa dos US$ 90 por tonelada. Em meio a essa situação, o especialista faz suas estimativas para os dividendos da Vale. Para ele, a mineradora deve pagar cerca R$ 4,60 por ação nos próximos 12 meses, o que significa que o dividend yield da Vale pode ficar em 7,6%. O dividend yield (DY) significa rendimento em dividendos.

Devido ao receio com a China, a Ativa Investimentos tem recomendação neutra para a Vale com preço-alvo de R$ 75 para os próximos 12 meses, alta de 25,6% na comparação com o fechamento de quinta-feira, dia em que o papel terminou negociado a R$ 59,70. Em linhas gerais, o censo dos quatro analistas ouvidos pela reportagem é de que o papel está atrativo, mas os dividendos não devem ficar acima dos dois dígitos e o preço do minério de ferro não deve subir ao longo de 2025. Sendo assim, a compra da ação da Vale (VALE3) está atrelada ao desconto que o ativo oferece. Ao final desta sexta-feira (25), a VALE3 fechou com forte alta de 3,40%, a R$ 61,73.

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