Nesta sexta-feira (25) foram divulgados indicadores econômicos nos Estados Unidos que vieram melhores do que o esperado, mas não foram suficientes para manter o fôlego das bolsas americanas, que fecharam, em sua maioria, no campo negativo, em meio ao avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e do dólar.
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Este cenário de maior cautela refletiu um conjunto de fatores tais como, os desdobramentos das eleições presidenciais nos EUA, o recrudescimento das tensões no Oriente Médio e sinais sobre os próximos passos da política monetária americana, além da temporada de balanços corporativos em curso.
Na Europa, a alta dos juros dos Treasuries também reduziu o apetite por risco, assim como as incertezas em relação ao ciclo de afrouxamento monetário do Banco Central Europeu, o que acabou impactando as bolsas que fecharam sem um viés único. Aqui no Brasil, o dólar voltou a subir, e fechou com alta de 0,75% aos R$ 5,71/US$, em linha com o desempenho da moeda americana no exterior.
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Os juros futuros também avançaram, acompanhando o movimento dos rendimentos dos Treasuries, penalizando assim as ações da Bolsa mais sensíveis aos ciclos da economia. Por outro lado, as ações da Vale (VALE3) tiveram forte valorização na sessão de hoje, após a divulgação do balanço do 3º trimestre de 2024 que apresentou números melhores do que o esperado. Ainda assim, o Ibovespa fechou no terreno negativo, com queda de 0,13% aos 129.893 pontos com giro financeiro de R$ 19,8 bilhões.
Na agenda da próxima semana, destaque para a divulgação dos dados do mercado de trabalho (Pnad Continua e CAGED) e da produção industrial no Brasil. No exterior, os investidores vão avaliar a divulgação do PIB americano do 3T24 e dos dados do mercado de trabalho (payroll)..
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