A sessão desta terça-feira (29) foi de grande volatilidade para os mercados internacionais, em meio à reta final das eleições americanas e importantes dados macroeconômicos que serão divulgados nos próximos dias. Nos Estados Unidos, após leituras divergentes desemprego pelo relatório Jolts (pior do que o esperado) e de confiança do consumidor (melhor que a estimativa), os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) apresentaram queda e o dólar encerrou o dia estável em relação a divisas rivais.
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Nas bolsas, reagindo principalmente à temporada de balanços, os principais índices da Europa recuaram, enquanto nos Estados Unidos, Nasdaq e S&P 500 tiveram alta firme, destoando da leve queda do Dow Jones.
Entre as commodities, o minério de ferro avançou 0,77% nesta madrugada em Dalian, após relatos de que o governo chinês prevê emitir US$ 1,4 trilhão em dívida para estimular a economia. Por outro lado, o petróleo recuou mais de 1%, reagindo a notícias de um possível fim da guerra no Líbano.
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No Brasil, incertezas globais e domésticas levaram o Ibovespa para o campo negativo, com Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e bancos como principais detratores. Além disso, os juros futuros retomaram a trajetória de alta em meio ao ceticismo em relação ao possível anúncio dopacote de corte de gastos pelo governo nos próximos dias.
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