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Tempo Real

Bolsa fechará mais tarde a partir da próxima semana; veja novo horário

Mudança de cronograma das negociações ocorre em razão do término do horário de verão nos Estados Unidos

Bolsa fechará mais tarde a partir da próxima semana; veja novo horário
(Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

As negociações na Bolsa de Valores brasileira terão um horário diferente a partir da próxima semana. As mudanças, informadas em ofício pela B3 no começo de outubro, ocorrem devido ao término do horário de verão nos Estados Unidos.

O horário de fechamento do Ibovespa passará de 17h para 17h55 a partir de segunda-feira (4). Já a abertura seguirá ocorrendo normalmente às 10h. Para o mercado de ações, não haverá sessão de after market, exceto na data de vencimento de opções.

O horário das 17h às 17h55 também vale para as negociações de Brazilian Depositary Receipts (BDRs, títulos emitidos no Brasil que representam uma ação de companhia aberta sediada no exterior) e fundos de investimentos.

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Para os Exchange Traded Funds (ETFs, fundos negociados na Bolsa) de renda fixa, a abertura ocorrerá às 10h, com encerramento às 16h55. Já para os ETFs de renda variável, o início das negociações ocorrerá às 10h05, com finalização às 17h55. No mercado a termo, os negócios vão ocorrer entre 10h e 18h25 a partir de 4 de novembro.

No mercado de derivativos, os horários de negociação variam conforme o tipo de ativo. Para contratos futuros e de opções e operações estruturadas referenciados em commodities, o horário passa a ser das 9h às 16h ou 16h20, variando conforme cada contrato.

No caso de contratos futuros e de opções e operações estruturadas referenciadas em índices de ações, a negociação se iniciará às 9h e será finalizada entre 18h e 18h30, a depender do ativo). Por fim, para contratos futuros e de opções e operações estruturadas referenciadas em dólar comercial, o horário será das 9h às 18h30 em todos os casos.

Veja a seguir a tabela com o novo cronograma para o mercado de ações:

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O que é o Ibovespa?

O Ibovespa é o principal índice da B3. Ele é considerado um dos principais termômetros da economia do País, junto à taxa Selic, aos indicadores inflacionários e ao dólar.

Criado em 1968, o Ibovespa acompanha de perto o desempenho dos papéis das empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro. Ele funciona como uma carteira teórica de ativos, composta por ações e units de ações (ativos formados por mais de uma classe de valores mobiliários).

A cada quadrimestre, mais especificamente na primeira segunda-feira de janeiro, maio e setembro, ocorre uma atualização da carteira. O rebalanceamento envolve a adição ou exclusão de papéis, com base em critérios estabelecidos pela B3.

A flutuação do Ibovespa reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos da Bolsa de Valores brasileira e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do índice sobe, significa que, na média, as ações que o compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.

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