Petrobras (PETR4) aprova R$ 17,12 bilhões em dividendos; veja as exigências

Em comunicado, a estatal informou que o valor está alinhado à política de remuneração aos acionistas vigente. A regulamentação prevê que. em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor (atualmente US$ 65 bilhões), a petroleira deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre. “Esta distribuição é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia. Vale comentar ainda que, ao longo do terceiro trimestre, não houve recompra de ações”, destacou a empresa.

Os proventos da Petrobras serão pagos em duas parcelas nos meses de fevereiro e março de 2025. Veja abaixo como vai funcionar:

A primeira parcela, no valor de R$ 0,66410331 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 20 de fevereiro de 2025;
A segunda parcela, no valor de R$ 0,66410330 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 20 de março de 2025.

Ainda de acordo com a companhia, a data de corte para ter direito aos valores será o dia 23 de dezembro de 2024. Dessa forma, os papéis da petroleira serão negociados ex-direitos na B3 a partir de 26 de dezembro deste ano. Já para os detentores de ADRs (American Depositary Receipts) comercializados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), a data de corte será 27 de dezembro de 2024. Os investidores de ADRs receberão os pagamentos a partir de 27 de fevereiro de 2025 e de 27 de março de 2025, respectivamente.

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No comunicado, a empresa também destacou que a definição do modo de distribuição (se sob a forma de dividendos e/ou juros sobre capital próprio) ocorrerá até 12 de dezembro de 2024 e será tempestivamente noticiada ao mercado.

Balanço da Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 32,5 bilhões, alta de 22,3% ante o mesmo período de 2023. A estatal divulgou o resultado financeiro do período na noite desta quinta-feira (7). Esse lucro reverte o prejuízo de R$ 2,6 bilhões registrado no segundo trimestre, ligado à concentração contábil do pagamento de R$ 11,9 bilhões relativos ao acordo com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para quitação de dívidas fiscais.

“De uma forma geral, o balanço veio melhor do que a expectativa. Os dividendos, que eram o grande ponto que o mercado queria olhar, também vieram bem acima das projeções”, ressalta Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos. O analista cita que a projeção da XP Investimentos estimava um anúncio de proventos ordinários na casa de R$ 14,6 bilhões pela Petrobras, abaixo dos R$ 17 bilhões anunciados;.

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