Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta terça-feira (12), em um cenário de dólar fortalecido que pesa na commodity, que é cotada na moeda americana. Os preços estão nos níveis mais baixos desde meados de setembro, em um ambiente de contínua força do dólar, que foi impulsionado pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Além disso, sinais de aumento na capacidade de refino na China também pesam no mercado.
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O cobre para dezembro fechou em queda de 2,17%, a US$ 4,1365, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). E o cobre para três meses era negociado em baixa de 1,94%, a US$ 9.119,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h (de Brasília).
A valorização do dólar, que leva o Índice DXY à casa de 106 pontos, segue pressionando diversas moedas fortes, incluindo a libra e o euro, em meio à reação aos prognósticos sobre o impacto do governo de Trump, que promete uma política comercial dura. Hoje, o euro tocou a mínima desde novembro de 2023.
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Relatos de um forte aumento na capacidade de fundição chinesa também estão pesando sobre os preços do cobre, afirma o Commerzbank. Nos primeiros nove meses de 2024, a produção de cobre refinado aumentou 5% em relação ao ano anterior, indica o banco alemão. A China expandiu significativamente a capacidade de fundição nos últimos anos e é agora responsável por metade do fornecimento global de cobre refinado, pontua.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 0,43%, a US$ 2.561,00. A do estanho cedia 3,28%, a US$ 30.180,00. A do zinco tinha queda de 1,21%, a US$ 2.944,00. A tonelada do chumbo subia 0,25% a US$ 2.028,50. E o níquel caía 0,87%, a US$ 15.930,00.