O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 9,515 bilhões, um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2023. Em relação ao segundo trimestre, o resultado do banco cresceu 0,1%.
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O balanço do BB mostrou um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 21,1% no trimestre, queda de 0,14 p.p. em base anual, e de 0,46 p.p. em três meses. No ano consolidado, foi de 21,5%, alta 0,15 p.p. em um ano.
A carteira cresceu 13,0% em um ano, para R$ 1,205 trilhão. O número foi puxado pelos segmentos de pessoa jurídica e agronegócio, que tiveram alta de 13,5% e 13,7% em 12 meses, respectivamente. Cerca de um terço da carteira da instituição é destinada ao agronegócio, segmento que historicamente tem inadimplência mais baixa.
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A inadimplência da carteira em setembro era de 3,3%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, alta de 0,53 ponto porcentual em um ano, e alta de 0,33 ponto em três meses.
A margem financeira do BB, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi de R$ 25,870 bilhões, crescimento de 9,3% em um ano, puxada pela área de captação institucional, que avançou 10,9%. A margem com clientes foi de R$ 20,797 bilhões, 1,1% maio que no mesmo intervalo de 2023, e 4,8% maior em três meses. O resultado da tesouraria foi de R$ 10,868 bilhões, baixa de 16,8% em um ano e de 0,1% em um trimestre.
A receita do banco com serviços foi de R$ 9,096 bilhões, alta de 4,9% em um ano. O número foi impulsionado pela linha de administração de fundos, que somou R$ 2,456 bilhões no terceiro trimestre, alta de 14,2% na comparação interanual.
O BB fechou o trimestre com R$ 2,470 trilhões em ativos, aumento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, e alta de 4,5% em três meses. O patrimônio líquido ficou em R$ 187,419 bilhões, alta de 9,9% em um ano.