A Boa Safra (SOJA3) registrou lucro líquido de R$ 54 milhões no terceiro trimestre de 2024, queda de 53,27% em relação ao mesmo período de 2023.
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A receita operacional líquida recuou 26,34%, para R$ 727,3 milhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 73,9 milhões, redução de 45,54%, informou a companhia na quarta-feira (13), depois do fechamento do mercado.
A empresa ajustou sua produção de 240 mil para 206 mil bags devido a condições climáticas adversas, mantendo um índice de germinação médio de 94%.
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“Começamos com uma seca muito forte, um atraso grande no plantio, e depois tivemos excesso de chuva. Não foi por falta de capacidade, porque fizemos os investimentos e as fábricas, mas por um problema climático”, explicou o CEO Marino Colpo em entrevista ao Broadcast Agro. “O clima representou um desafio significativo neste trimestre, mas nossa prioridade foi manter a qualidade das sementes. Estamos comprometidos com uma produção que atenda aos mais altos padrões”, acrescentou o executivo.
Em outras culturas e serviços, excluindo soja, a produtora brasileira de sementes de soja registrou receita de R$ 105 milhões, ante R$ 81 milhões em 2023. “Estamos preparados para atender à crescente demanda do mercado e diversificar nosso portfólio, investindo em pesquisa e parcerias”, afirmou Colpo.
O plantio da safra 2024/2025 apresenta atrasos nas regiões centrais do Brasil, com apenas 37% da área esperada semeada até outubro, o que afeta o faturamento de sementes. Apesar disso, a carteira de pedidos soma R$ 699 milhões, “apontando para oportunidades significativas nos próximos meses”, segundo o CEO.
Para 2025, a Boa Safra (SOJA3) projeta expandir sua capacidade para 280 mil bags, um aumento de 40% em relação ao volume atual, e já conta com 254 mil hectares contratados para produção. “As expectativas para 2025 e os próximos anos permanecem inalteradas. Fizemos os investimentos e queremos crescer”, concluiu Colpo.
* Com informações do Broadcast
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