O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,653 bilhão reportado pela Azul (AZUL4) no terceiro trimestre de 2024 veio 14% acima da estimativa do Goldman Sachs. O banco atribui isto, principalmente, à receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos (Rask) também melhor do que o esperado.
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O Rask da Azul ficou em R$ 42,61 centavos entre julho e setembro, nível recorde para um terceiro trimestre. O resultado representa alta anual de 0,6% e trimestral de 12,2%. Com isso, ficou 3,3 pontos porcentuais maior do que o projetado pelo Goldman Sachs.
A margem Ebitda da companhia atingiu 32,2%, estável ante um ano antes. Contudo, representa alta trimestral de 7 pontos porcentuais, enquanto superou as estimativas do GS também em 3,3 pontos porcentuais.
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As margens do terceiro trimestre implicam em uma margem de cerca de 30,9% em uma taxa de execução anualizada, segundo os analistas do Goldman Sachs, Bruno Amorim e João Frizo.
O banco mantém a recomendação neutra para Azul à medida que continua a preferir a panamenha Copa e a Latam dentro da cobertura de aéreas. O preço-alvo estipulado para as ações ON é de R$ 6,80, potencial alta de 30,8% ante o último fechamento, na quarta-feira (13).