Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira (19), em uma semana na qual o metal vem apresentando alguma recuperação depois das consecutivas quedas que sofreu seguindo a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Além de algum alívio na alta do dólar, um recuo na produção também é indicado como um dos catalisadores para uma retomada parcial do preços.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,53%, a US$ 4,1420, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,01%, a US$ 9.095,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h (de Brasília).
A valorização do dólar e o sentimento de mercado negativo associado à influência do governo Trump 2.0 pesaram negativamente sobre o complexo nas últimas semanas, mas os investidores internos das matérias-primas apontaram, na verdade, para sinais notáveis de resiliência, avalia o TD Securities. “A seção transversal dos preços das matérias-primas retomou agora a sua subida após uma breve pausa”, indica o banco.
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Já o Commerzbank lembra que a China também está abolindo a redução fiscal sobre as exportações de produtos de cobre. No entanto, isso não alterou muito o preço do metal, pondera. “Embora as exportações chinesas de cobre também tenham aumentado recentemente, em 700.000 toneladas por ano, a importância é significativamente menor”, indica. Os preços estão recebendo apoio de outra fonte: de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, a produção de cobre caiu em comparação com o ano anterior, embora apenas ligeiramente em 1,3%.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 1,21%, a US$ 2.642,00. A do estanho caía 0,16%, a US$ 28.910,00. A do zinco tinha queda de 0,19%, a US$ 2.957,50. A tonelada do chumbo subia 0,28% a US$ 2.004,00. E o níquel avançava 1,05%, a US$ 15.865,00.