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Abertura de Mercado: Um trader na Casa Branca?!

A operação possui validade apenas para o pregão desta segunda-feira (25)

Mais uma semana começa com tom positivo no exterior, com as principais bolsas avançando. Dessa vez, o pano de fundo aparentemente é uma recepção positiva à indicação por Donald Trump de Scott Bessent para ser o Secretário do Tesouro americano –um profissional que dirige o fundo de hedge macro Key Square, indicou que apoiará os planos de corte de tarifas e impostos, mas espera-se que priorize a estabilidade econômica e de mercado em vez de obter pontos políticos. Essa nomeação alivia possíveis preocupações sobre as políticas protecionistas do novo presidente, que ameaçavam reacelerar a inflação, piorar as tensões comerciais e amplificar a volatilidade dos ativos.

Em outros mercados, o dólar tem primeira queda em quatro dias, os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) caem, os contratos futuros do petróleo recuam, refletindo o aumento da produção americana e a declaração de Israel de que pode estar a dias de um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah do Líbano, enquanto os preços futuros do minério de ferro avançaram 0,84% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 107,85 por tonelada.

A melhora externa e a iminência do anúncio das medidas fiscais deve contribuir para o desempenho dos ativos locais também –as últimas horas de negociação da sexta-feira passada foram positivas para o nosso mercado e o EWZ, principal ETF do Brasil negociado no exterior, sugere a continuidade desse movimento agora pela manhã. De forma geral, os investidores parecem trabalhar com o valor de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, mas a grande preocupação é com a estrutura: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por exemplo, disse que os gastos públicos deverão ser um dos principais assuntos abordados no Congresso, após a conclusão da Reforma Tributária.

Agenda econômica

Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe hoje a minuta do pacote fiscal (10h) e tem reunião com 12 ministros (15h30). Entre os indicadores, a sessão contará com o boletim Focus (8h25) e os dados de transações correntes e IDP de outubro (8h30). Nos dias seguintes, conheceremos o IPCA-15 de novembro, amanhã, o IGP-M, Caged e os resultados do Governo Central, na quinta-feira, além dos dados setor público consolidado e a Pnad Contínua de outubro, na sexta-feira.

EUA

O índice PCE de outubro e a segunda leitura do PIB do terceiro trimestre saem na quarta-feira (27). Hoje, está previsto o índice de atividade nacional de outubro (10h30). Além disso, a ata do último encontro de política monetária do Fed será publicada nesta terça-feira (26) e, na quinta-feira (28), o feriado de Ação de Graças fecha os mercados no país, que terão também horários reduzidos de negócios com ações e Treasuries na sexta-feira (29).

Europa

Os destaques são os índices de inflação ao consumidor de novembro da Alemanha (quinta-feira) e da zona do euro (sexta-feira).

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