No exterior, a promessa do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas sobre o México, Canadá e China causou forte valorização do dólar contra moedas emergentes e pesou sobre as principais bolsas da Europa, em meio à temores de possível materialização de uma guerra comercial. Já os índices de Nova York iniciam a tarde apresentando sinais mistos, com rendimentos dos Treasuries corrigindo parcialmente a forte queda da véspera.
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Por aqui, o IPCA-15 avançou 0,62% na variação mensal, acima da mediana do mercado (+0,49%), e próximo do teto das estimativas, com nova aceleração nos últimos 12 meses de 4,47% para 4,77%. O dado reforçou a possibilidade de o Banco Central voltar a acelerar o ritmo de aperto para três altas de 0,75pp, com taxa terminal de aproximadamente 14% em 2025. Apesar do contexto adverso, os vértices médios e longos dos juros futuros operavam em queda moderada no início da tarde com pacote de corte de gastos no centro das atenções, e abriam espaço para novo avanço do Ibovespa. Por volta das 13h50, o principal índice da B3 subia 0,69% aos 129.931 pontos, enquanto o dólar operava estável em relação ao real, cotado a R$ 5,81.
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