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- Segundo o estudo, o principal motivo para esta diminuição vem da menor safra de café arábica na temporada 2021/2022
(Estadão Conteúdo) – A produção brasileira de café na temporada 2021/2022, cuja colheita começa entre abril e maio, deve atingir 52,9 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 22,45% no comparativo com a safra 2020/2021, projetada em 68,21 milhões de sacas. A estimativa parte da pesquisa a campo em todas regiões produtoras, desenvolvida pelo Grupo Montesanto Tavares e com dados fechados ontem (10).
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Segundo o estudo, o principal motivo para esta diminuição vem da menor safra de café arábica na temporada 2021/2022. A produção brasileira de café arábica em 2021/22 deve atingir 31,23 milhões de sacas, 18,68 milhões de sacas a menos que em 2020/2021, em virtude do ciclo bienal da cultura. Isso corresponde a uma queda de 37,5%. Já a safra 2021/2022 de café conilon (robusta) tem previsão de alta de 17,8% em relação ao período anterior e deve alcançar 21,67 milhões de sacas.
O presidente do Grupo Montesanto Tavares, Ricardo Tavares, informa em comunicado que, apesar da quebra expressiva na safra total de café no Brasil indicada pela pesquisa, o País se manterá como maior produtor mundial e o mercado deverá reagir com uma alta de preços da commodity.
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O Grupo Montesanto Tavares é uma holding de Minas Gerais com experiência em todas as etapas da cadeia cafeeira, atuando desde a originação dos cafés até a venda dos blends no exterior. Além dos cafés produzidos em fazendas próprias, a empresa compra grãos de pequenos produtores. Hoje, o Grupo Montesanto Tavares tem duas companhias exportadoras, a Atlantica Coffee e a Cafebras, e uma importadora, a Ally Coffee, nos EUA e na Europa. Em 2020, o grupo alcançou o recorde de 3,488 milhões de sacas de café comercializadas.