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Abertura de Mercado: Indefinição fiscal sugere pouco apetite ao risco

A operação possui validade apenas para o pregão desta quarta-feira (27)

Na quarta-feira (27), véspera de feriado nos Estados Unidos, começa com as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York recuando discretamente. Entre os direcionadores para os negócios, os investidores parecem analisar as últimas nomeações para o gabinete de Donald Trump, enquanto aguardam uma bateria de dados sobre a economia americana em busca de pistas sobre as perspectivas para os juros do Federal Reserve (Fed)–as propostas de elevar tarifas parecem ganhar mais força com a indicação de Jamieson Greer como Representante Comercial e Kevin Hassett para dirigir o Conselho Econômico Nacional.

Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) recuam, os contratos futuros do petróleo têm oscilações discretas, diante dos sinais de que a Opep+ adiará mais uma vez a restauração de parte da produção, o que compensa a redução do risco geopolítico após o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram em Singapura e em Dalian –na China, e terminaram cotados aos US$ 109,21 por tonelada.

Este cenário, somado à indefinição relacionada ao pacote fiscal sugerem um dia morno por aqui. Segundo os jornais de hoje, o líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), disse que Fernando Haddad deve discutir o pacote com líderes e o presidente da Câmara nesta quarta-feira (27) e que até a manhã de quinta-feira (28) deve conversar também com os líderes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ainda segundo ele, a definição sobre mudanças no Fundeb no corte de gastos depende dessas conversas, enquanto oSenador e líder do Governo, Otto Alencar, disse que estão pendentes ainda a Reforma Tributária, o PLDO e a LOA, mas é possível um “esforço” para aprovar as medidas fiscais ainda este ano -a proposta de mudança na Previdência dos militares é insuficiente,diz o Centro de Liderança Pública (CLP).

Agenda econômica

Brasil

Destaque para os dados do Caged de outubro (14h30). Entre os eventos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da abertura do Encontro Nacional da Indústria (9h30), o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Paulo Picchetti, participa de evento organizado pela instituição (9h), enquanto o presidente, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, participam do encerramento do evento (17h30). Além disso, o Secretário Guilherme Mello abre cerimônia de 32 anos da Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda (14h).

EUA

Dados de PIB, encomendas de bens duráveis e pedidos semanais de auxílio-desemprego serão publicados logo cedo (10h30), seguidos do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de outubro e as vendas pendentes de imóveis (12h).

Europa

Na Alemanha, os economistas-chefes do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, e do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, discursam em conferência (15h).

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