O que este conteúdo fez por você?
- A abertura da curva de juros brasileira abriu oportunidades inéditas ao investidor de renda fixa
- O Tesouro Prefixado com vencimento em 2027 ultrapassou os 15% ao ano pela primeira vez desde que começou a ser negociado
- Nesses níveis de retorno, o investidor consegue dobrar o capital investido em 6 anos, mesmo descontando o imposto de renda
A abertura da curva de juros brasileira abriu oportunidades inéditas ao investidor de renda fixa. Nesta segunda-feira (16), pesou sobre o mercado um combo de deterioração doméstica, com piora nas expectativas de inflação e Selic no Boletim Focus, alta do câmbio e novas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao patamar da taxa de juros no País. Isso fez com que muitos dos títulos do Tesouro Direto batessem o maior patamar de retorno da série histórica.
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A alta das taxas foi tão forte que o site do Tesouro Direto saiu do ar por dois momentos na sessão, interrompendo a negociação dos títulos prefixados e indexados ao IPCA. Contamos sobre isso aqui.
O Tesouro Prefixado com vencimento em 2027 ultrapassou os 15% ao ano pela primeira vez desde que começou a ser negociado. No final da tarde, o título oferecia um retorno anual de 15,39%. Quem investir R$ 10 mil no ativo receberá em cerca de dois anos R$ 13.279,15. Para termos de comparação, um aporte de mesmo valor no Tesouro Selic 2027 renderia R$ 12.551,29.
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O Tesouro Prefixado 2031 também está sendo oferecido na maior rentabilidade desde que o título começou ser negociado na plataforma: 14,90% ao ano. Até o vencimento, em 6 anos, o investimento mais do que dobrou de valor – mesmo descontando os impostos.
O rendimento bruto de uma aplicação de R$ 10 mil seria de R$ 22.392,90. Com o imposto de renda e a taxa de custódia cobrada pela B3, o valor líquido ainda seria de R$ 20.272,80.
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