O otimismo dos diretores financeiros (CFOs, da sigla em inglês) dos Estados Unidos em relação à economia aumentou após as recentes eleições presidenciais no país. Porém, a vitória de Donald Trump ainda causa preocupações sobre a política monetária, inflação, o clima político e as tarifas.
É o que revela a pesquisa The CFO Survey, uma colaboração entre a Fuqua School of Business da Duke University e os Bancos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond e Atlanta. Neste trimestre, cerca da metade dos 515 respondentes participaram de uma pesquisa pré-eleição que foi encerrada em 4 de novembro. A outra metade respondeu a uma pesquisa pós-eleição realizada entre 6 e 19 de novembro.
A cada trimestre, os CFOs avaliam seu otimismo sobre as perspectivas financeiras de suas próprias empresas em uma escala de 0 a 100. Averiguando todas as respostas, o otimismo em relação à própria empresa aumentou cerca de dois pontos neste trimestre, para 71,2. Segundo a pesquisa, foi possível perceber que grande parte do aumento no otimismo ocorreu após a divulgação dos resultados das eleições.
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Antes das eleições, os diretores financeiros relataram um otimismo de 70,1. Após as eleições, o otimismo em relação à própria empresa aumentou para 72,4. O otimismo das grandes empresas em relação à sua própria situação subiu para 76,0 após as eleições.
Apesar desse impulso no otimismo, eles expressaram preocupações elevadas sobre vários itens. Na pesquisa pré-eleição, a principal preocupação para os CFOs eram a contratação e retenção de funcionários. Após a eleição, a política monetária se tornou a principal dúvida, seguida por questionamentos sobrea disponibilidade de mão de obra, inflação, o clima político e tarifas. Antes da decisão eleitoral, tarifas nunca haviam aparecido na lista das 10 principais preocupações.