O Banco Central (BC) vendeu nesta sexta-feira (20) a oferta integral de US$ 3 bilhões em um leilão à vista de dólares referenciado à taxa Ptax (taxa de referência para as operações de câmbio no mercado financeiro). O diferencial de corte do certame foi de 0,0001. Oito propostas foram aceitas.
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Com essa intervenção, o BC já despejou, desde 12 de dezembro, US$ 16,760 bilhões em leilões à vista no mercado. É a maior injeção de recursos em um único mês da história do regime flutuante de câmbio, acima dos US$ 12,054 bilhões vendidos em março de 2020, durante a pandemia de covid-19.
Em seguida, o BC vendeu a oferta integral de US$ 2 bilhões em no leilão com compromisso de recompra (leilão de linha) “A”, realizado entre 10h20 e 10h25 desta sexta-feira. Cinco propostas foram aceitas, e o porcentual de corte foi de 6,170%. O certame foi feito na modalidade pós-fixado Selic.
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O Banco Central informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que o leilão de venda de dólares com compromisso de recompra (leilão de linha) de até US$ 2 bilhões que aconteceria das 11h20 às 11h25 desta sexta-feira foi cancelado por causa de “problemas de sistema.” O leilão de linha ‘B’, que também ofertaria US$ 2 bilhões entre 10h40 e 10h45, também sofreu com os problemas no sistema, informou a assessoria.
Ainda, o Banco Central anunciou um novo leilão de venda de dólares com compromisso de recompra, de até US$ 2 bilhões, entre 12h30 e 12h35 desta sexta-feira. O certame será feito na modalidade pós-fixado Selic, tendo como referência a taxa Ptax de 10h, de R$ 6,0584.
As intervenções do Banco Central ajudam a conter a disparada do dólar no mercado de câmbio doméstico. Na véspera, a moeda americana desacelerou do pico de R$ 6,30 para R$ 6,12 após dois leilões de dólar do BC. O Tesouro também volta a atuar com leilões extraordinários de compra e venda de títulos.