5 investimentos que vão te ajudar a comprar um carro zero em 2025

Com a alta da taxa Selic, financiar um carro novo tem se tornado cada vez mais caro, já que os juros acompanham a taxa básica estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Por outro lado, investir em alternativas seguras e rentáveis permite acumular o valor necessário para a compra do veículo sem pressa e de forma planejada.

Conforme o blog Bora Investir da B3, especializada no mercado automotivo, um carro novo no Brasil custa, em média, R$ 150 mil à vista. Modelos mais acessíveis têm preços a partir de R$ 75 mil, o que ainda exige planejamento.

Investir o dinheiro pode facilitar a aquisição, já que os juros compostos ajudam a acumular o valor necessário ao longo de 12 meses ou mais. Segundo a B3, há opções de renda fixa que garantem bons retornos com segurança e liquidez diária. Entre as alternativas estão:

Tesouro Selic e Tesouro Prefixado: produtos de renda fixa com rendimento estável e garantia do governo;
CDBs com liquidez diária: oferecem retornos acima da poupança e são emitidos por bancos sólidos;
Fundos de renda fixa conservadores: têm baixas taxas de administração e diversificação;
LCIs e LCAs: isentas de imposto de renda, com retorno de cerca de 85% do CDI;
Contas remuneradas de bancos digitais: oferecem rentabilidade superior a 100% do CDI.

“Essas opções garantem proteção contra flutuações do mercado e liquidez para o momento da compra”, afirma Marlon Glaciano, da Invest Prime Planejamento Patrimonial ao B3.

Quanto devo investir para comprar o meu carro?

Para acumular R$ 150 mil em 12 meses, os cenários variam:

Aplicação única: investindo R$ 134 mil em renda fixa que paga 14% ao ano, o investidor chega ao valor desejado em 12 meses;
Aportes mensais: sem capital inicial, seria necessário aplicar R$ 12 mil por mês. Com uma reserva de R$ 50 mil, os aportes mensais caem para R$ 9.200; começando com R$ 80 mil, o valor mensal reduz para R$ 5.300.

Por que investir para adquirir um carro?

Investir por períodos maiores que 12 meses aumenta a rentabilidade e reduz custos como impostos. Em aplicações de dois anos, por exemplo, o imposto sobre os rendimentos cai de 20% para 17,5%, e a economia em relação ao curto prazo pode ser significativa.

Colaborou: Renata Duque.

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