- Preço atingiu US$ 2.284,05 na terça-feira (13), o maior valor já registrado pela empresa
- A ascensão da Amazon está intimamente ligada às ordens de confinamento e distanciamento social decretadas em grande parte do mundo
- Porém, empresa de Jeff Bezos tem sido criticada por descuidar da segurança e da saúde dos funcionários
(EFE) – A Amazon atingiu o maior preço de mercado em sua história na terça-feira (13) em meio à pandemia de covid-19, uma crise de saúde que, para a empresa, levou a um aumento sem precedentes no volume de negócios. A empresa liderada por Jeff Bezos (o homem mais rico do mundo, de acordo com a lista da Forbes) chegou ao longo do pregão de terça-feira em Nova York a um preço de US$ 2.284,05 por ação, um aumento de 5,34% comparado ao fechamento anterior e ao maior valor já registrado pela empresa.
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Em termos de volume de negócios, a ascensão da Amazon está intimamente ligada às ordens de confinamento e distanciamento social decretadas em grande parte do mundo para enfrentar a pandemia e que forçaram o fechamento da maioria das lojas físicas.
Com isso, o comércio eletrônico foi alavancado. De acordo com os dados mais recentes da empresa de marketing e produtos em nuvem Emarsys e da empresa de software GoodData, as compras on-line aumentaram mais de 90% em relação ao ano passado nos Estados Unidos e no Canadá e 82 % na Europa, os principais mercados da Amazon.
Polêmica com demissões
A empresa de Seattle aumentou sua força de trabalho na América do Norte em 100.000 pessoas desde o início da crise da saúde e planeja contratar mais 75.000, em um momento em que a maioria das empresas está demitindo funcionários.
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No entanto, esse aumento repentino no volume de negócios foi acompanhado por duras críticas de trabalhadores, sindicatos e políticos nos EUA e outras partes do mundo, que acusam a empresa de não fazer o suficiente para garantir a segurança e a saúde de seus funcionários.
Nesse sentido, o jornal The Washington Post publicou na terça-feira (7) que a Amazon demitiu dois funcionários que se posicionaram publicamente contra as medidas adotadas até o momento pela empresa, informação que posteriormente a própria empresa confirmou.
A Amazon alega que as trabalhadoras em questão, Emily Cunningham e Maren Costa, ambas criadoras de páginas da web, “violaram” repetidamente as políticas internas, evidenciando suas discrepâncias com a operação da empresa.