Microaposentadoria: entenda o que é a nova tendência adotada pela Geração Z

Diferentemente da aposentadoria tradicional, as “microaposentadorias” consistem em pausas curtas, mas planejadas, ao longo da carreira. A prática ganhou força entre profissionais mais jovens, especialmente após a pandemia, que intensificou o estresse no ambiente de trabalho.

De acordo com matéria do Estadão, estudos recentes apontam que a Geração Z é a mais estressada de todas, enquanto os millennials enfrentam altos níveis de esgotamento emocional em cargos de gestão intermediária.

Como funciona uma “microaposentadoria”?

As “microaposentadorias” podem variar em duração e propósito, mas geralmente consistem em períodos sabáticos de alguns meses a um ano. Durante esse tempo, os profissionais se dedicam a projetos pessoais, viagens, estudos ou simplesmente ao descanso.

Anaïs Felt, profissional de tecnologia de 31 anos, optou por tirar um ano sabático e afirma ao Estadão, que nunca se sentiu tão “descansada e saudável”. Curiosamente, empresas no setor tecnológico têm acolhido bem a prática, com recrutadores frequentemente expressando interesse por essa nova abordagem.

Mas, afinal, por que as “microaposentadorias” estão se tornando populares?

Além do desejo de evitar o esgotamento, muitos jovens relatam a preocupação de não querer trabalhar continuamente até os 65 anos, como nas gerações anteriores. Chamando a prática de “aposentadoria por microdosagem”, a consultora Liz Lee, de 30 anos, explica que as pausas ajudam a equilibrar vida pessoal e trabalho, permitindo que os profissionais desfrutem do dinheiro que ganham com seus trabalhos no presente enquanto ainda planejam o futuro.

As “microaposentadorias” não apenas redefinem a relação entre vida e trabalho, mas também podem influenciar o futuro do mercado, com empresas cada vez mais abertas a práticas que valorizam o bem-estar de seus funcionários.

Colaborou: Renata Duque.

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