O dólar hoje fechou em alta de 0,08% cotado a R$ 6,1090. Nesta quarta-feira (8), a moeda americana abriu em valorização de 0,38%, a R$ 6,1274, oscilando depois entre máxima a R$ 6,1563 e mínima a R$ 6,1029. Depois do alívio no início da semana, a tendência de valorização acompanha o exterior, onde investidores monitoram sinalizações do novo mandato de Donald Trump.
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O índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, avançava 0,50% aos 109,084 pontos à tarde. O mercado monitorou a notícia de que Trump estaria considerando declarar uma emergência econômica nacional para fornecer justificativa legal para um grande pacote de tarifas universais sobre aliados e adversários, disseram quatro fontes familiarizadas com o assunto à CNN. A declaração permitiria que o republicano construísse um novo programa de tarifas usando o International Economic Emergency Powers Act, conhecido como “IEEPA”, que autoriza unilateralmente um presidente a gerenciar importações durante uma emergência nacional.
“O dólar segue estável em uma nova faixa de preço, que acredito que deve se manter nas próximas semanas, entre R$ 6,00 e R$6,30, enquanto aguardamos a posse de Trump e suas primeiras medidas concretas em relação à economia dos EUA, que, com certeza, terão impactos em países emergentes, como o Brasil”, afirma Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital.
Agenda de dados também é monitorada
A agenda de indicadores nos Estados Unidos também foi acompanhada de perto pelos investidores, pois podem dar sinais sobre os passos do Federal Reserve (Fed) em relação à taxa de juros americana em 2025.
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O setor privado do país criou 122 mil empregos em dezembro, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada pela ADP nesta quarta-feira. Analistas consultados pela FactSet previam geração de 135 mil postos de trabalho no mês passado.
Na sexta-feira (10), os EUA divulgam seu relatório oficial de emprego, conhecido como “payroll”, que engloba dados dos setores privado e público.
Outro fato de destaque nesta quarta-feira foi a divulgação da ata da última reunião do Fed. “O documento veio em tom duro, em linha com as declarações de Jerome Powell na entrevista coletiva de que, apesar do corte de 0,25 ponto percentual em dezembro, chegou o momento de o comitê ser mais gradualista na condução da política monetária, devido à piora na inflação”, afirma Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, em nota.
O dólar vem de dois pregões seguidos de queda. Na segunda (6), caiu 1,13% ante o real; depois, na terça (7), teve baixa de 0,14%. No ano, a moeda americana acumula perdas de 1,15% em relação à divisa brasileira.
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