O apetite ao risco voltou a prevalecer nos principais mercados globais após a leitura da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos – que não trouxe surpresas ao apresentar em dezembro uma alta anual de 2,9%. No entanto o avanço abaixo do esperado (3,2% vs. 3,3%) do núcleo do CPI – que exclui itens voláteis – provocou aumento da probabilidade de corte de juros neste ano pelo Fed, levando os rendimentos dos Treasuries a um forte movimento de queda e enfraquecendo o dólar em escala global. Nas bolsas, os principais índices da Europa e de Nova York iniciam a tarde em alta firme. Para completar o cenário benigno, o petróleo também avança mais de 1% após a Agência Internacional de Energia (AIE) informar que as sanções dos Estados Unidos à Rússia e ao Irã podem apertar a oferta da commodity.
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Por aqui, também em meio ao recuo dos juros futuros, o Ibovespa acompanha o movimento de apetite ao risco global e tocou a marca dos 121 mil pontos com movimento de alta generalizado entre os setores. Em paralelo, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) apresentou queda mais intensa que o esperado e reforçou a leitura de arrefecimento da atividade já retratado nas vendas do varejo e na produção industrial – melhorando relativamente a perspectiva de que a inflação do país, enfim, poderá começar a ceder. Por volta das 13h50, o principal índice da bolsa brasileira subia 1,28% aos 120.821 pontos, enquanto o dólar operava estável em relação ao real, cotado a R$ 6,05.
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