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Fechamento de Mercado: em sessão global de apetite ao risco, Ibovespa dispara

Confira os detalhes do pregão desta quarta-feira (15)

O apetite ao risco voltou a prevalecer nos principais mercados globais nesta quarta-feira (15) após a leitura da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que não trouxe surpresas ao apresentar em dezembro uma alta anual de 2,9%. No entanto o avanço abaixo do esperado (3,2% vs. 3,3%) do núcleo do CPI –que exclui itens voláteis -provocou aumento da probabilidade de corte de juros neste ano pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), levando os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) a um forte movimento de queda e enfraquecendo o dólar em escala global. Nas bolsas, os principais índices da Europa e de Nova York apresentaram alta firme.

Para completar o cenário benigno, o petróleo também subiu mais de 2% após a Agência Internacional de Energia (AIE) informar que as sanções dos Estados Unidos à Rússia e ao Irã podem apertar a oferta da commodity.

Por aqui, também em meio ao recuo dos juros futuros, o Ibovespa acompanhou o movimento de apetite ao risco global e recuperou a marca dos 122 mil pontos com movimento de alta generalizado entre os setores. Em paralelo, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) apresentou queda mais intensa que o esperado e reforçou a leitura de arrefecimento da atividade já retratado nas vendas do varejo e na produção industrial –melhorando relativamente a perspectiva de que a inflação do país, enfim, poderá começar a desacelerar.

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Na sessão, o principal índice da B3 apresentou forte alta de 2,81% aos 122.650 pontos, com giro financeiro de R$ 26 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,35% frente ao real, cotado a R$ 6,03.

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