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Dólar hoje aprofunda queda com inflação menor nos EUA e tarifas de Trump em foco

Veja a cotação e o que influenciou o comportamento da moeda no dia

Dólar hoje aprofunda queda com inflação menor nos EUA e tarifas de Trump em foco
Notas de dólar americano. (Foto: Adobe Stock)
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  • Um dos principais fatos que mexeram com o câmbio no dia foi a divulgação de novos dados de inflação dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) registrou uma alta de 0,2% em dezembro, abaixo do esperado pelo mercado, o que diminuiu a pressão sobre o dólar
  • As notícias de que o presidente eleito Donald Trump irá aplicar tarifas de forma gradual também reduziu a aversão a risco no exterior, oferecendo suporte às moedas de países emergentes

O dólar hoje fechou em baixa de 0,85%, cotado a R$ 6,04. Nesta terça-feira (14), a moeda manteve a tendência observada na sessão anterior, quando houve uma leve queda de 0,06%, aos R$ 6,098.

Um dos principais fatores que mexeram com o câmbio no dia foi a divulgação de novos dados de inflação dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) registrou uma alta de 0,2% em dezembro, abaixo do esperado pelo mercado, o que diminuiu a pressão sobre o dólar. As notícias de que a equipe do presidente eleito Donald Trump irá aplicar tarifas de importação de forma gradual também reduziram a aversão a risco no exterior, oferecendo suporte às moedas de países emergentes, como a do Brasil.

De acordo com André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional, conta e cartão global Remessa Online, agora os investidores devem ficar atentos à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) – o principal indicador de inflação nos EUA, cuja divulgação ocorrerá nesta quarta (15).

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“O CPI americano pode confirmar ou não essa projeção de inflação mais contida. Se o indicador vier abaixo do previsto, há grande possibilidade de consolidação da queda do dólar; se superar as expectativas, o mercado tende a reagir com tensão de curto prazo”, diz Galhardo.

No cenário doméstico, o real tem se fortalecido desde o início de 2025. De acordo com Galhardo, a retomada de certa “confiança” nas reformas estruturais e a manutenção de um diferencial de juros ainda atrativo explicam esse processo. “Se o Brasil der continuidade ao processo de busca por equilíbrio fiscal e aprimoramento institucional, o real tende a se manter relativamente valorizado frente ao dólar. No entanto, surpresas negativas, seja na condução da política monetária americana ou no ambiente interno, podem reverter essa tendência de maneira rápida”, ressalta o consultor econômico.