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Raízen (RAIZ4): por que ações lideram as perdas do Ibovespa hoje?

Empresa divulgou seus dados operacionais do terceiro trimestre da safra 2024/25

Raízen (RAIZ4): por que ações lideram as perdas do Ibovespa hoje?
Ações da Raízen (RAIZ4) sofrem após empresa divulgar prévia operacional. Foto: asaffsouza - stock.adobe.com

As ações da Raízen (RAIZ4) sofrem a maior queda do Ibovespa nesta segunda-feira (20), depois de a empresa divulgar sua prévia operacional. Às 15h39, os papéis da companhia recuam 5,88% a R$ 1,92. Ao longo do dia, já oscilaram entre máxima a R$ 2,02 e mínima a R$ 1,91.

A empresa processou 13,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no terceiro trimestre da safra 2024/25, que compreende o período de abril de 2024 a março de 2025. O volume representa queda de 26,6% ante igual intervalo da safra anterior, quando a moagem somou 18,8 milhões de toneladas. Os dados foram disponibilizados em sua prévia operacional. O balanço definitivo será apresentado em 14 de fevereiro, após o fechamento do mercado.

O nível de açúcares totais recuperáveis (ATR) ficou em 137 quilogramas por tonelada de cana, alta de 4,6% em relação ao terceiro trimestre da safra 2023/24. Já o rendimento agrícola foi de 67 toneladas de cana por hectare (t/ha), queda de 13% ante as 77 t/ha de um ano antes.

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Para o terceiro trimestre da safra 2024/25, o Itaú BBA espera um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 3,375 milhões para a Raízen, com uma margem Ebitda ajustada de R$ 127/m³ no segmento de Mobilidade no Brasil. “No que se refere ao resultado líquido, projetamos um lucro líquido de R$ 202 milhões”, destaca o banco em relatório.

Cosan (CSAN3) também sofre no pregão

A Cosan (CSAN3), controladora da Raízen, é outra empresa que sofre no pregão. As ações da companhia cedem 4,63% a R$ 7,82, entre os principais destaques negativos do Ibovespa.

Na última semana, a holding informou que alienou 173.073.795 ações de emissão da Vale (VALE3), representativas de uma participação no capital social votante da companhia de aproximadamente 4,05%. Com essa decisão, a empresa zerou a sua posição na mineradora. A medida teria sido tomada como forma de otimizar sua estrutura de capital.

Em nota, Rubens Ometto Silveira de Melo, presidente do Conselho de Administração da Cosan, deu mais detalhes sobre os motivos por trás da venda. “Sempre acreditei no Brasil e por isso invisto aqui. A Vale é um ativo extraordinário e confio muito na nova gestão. Entretanto, o patamar atual da taxa de juros nos obriga a reduzir a alavancagem da Cosan. Na minha trajetória de empreendedor, fui ficando mais pragmático. Já passei por muito e aprendi que o foco deve ser na disciplina financeira para podermos continuar crescendo”, disse.