Em relatório mensal junto a gestores de recursos com foco na América Latina, o Bank of America (BofA) aponta que a convicção quanto ao desempenho do Ibovespa em 2025 permanece baixa e que o dólar deve fechar o ano a R$ 6,10, com a possibilidade de juros elevados nos Estados Unidos como principal fator de risco para os ativos latino-americanos. Dessa forma, os gestores com foco na região mantêm a preferência por estratégias defensivas, com aumento nos níveis de recursos deixados em caixa em janeiro, na comparação com dezembro.
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“Não vemos consenso sobre qual país (Brasil ou México) terá desempenho superior”, aponta o BofA, observando que para os países da região andina, o principal risco de cauda se relaciona aos preços do cobre.
“O sentimento continua deprimido neste primeiro relatório de 2025. As expectativas para o Ibovespa em 2025 estão dispersas entre 110 mil e 140 mil pontos, o que implica um viés limitado para alta. Apenas 9% veem o Ibovespa acima de 140 mil pontos no fim de 2025, contra 17% na pesquisa de dezembro”, aponta o relatório de janeiro do BofA.
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Por sua vez, o dólar deve chegar ao fim do ano ao redor de R$ 6,10, conforme as expectativas coletadas para o relatório de janeiro, comparado a R$ 6,00 no levantamento de dezembro. Os maiores fatores de risco para a América Latina continuam a ser juros mais altos nos Estados Unidos e o fortalecimento do dólar, aponta o levantamento mensal do BofA junto a gestores.