Abertura de Mercado: Dia de ajustes no exterior

Após sucessivas altas desde a posse de Trump, que levaram novamente os índices europeus e americanos para a região de máximas recordes, os mercados globais interrompem os ganhos nesta manhã de quinta-feira  (23) –o Nasdaq, por exemplo, recua mais do que o S&P 500, enquanto as ações de tecnologia lideraram perdas na Europa. Por outro lado, os mercados asiáticos avançaram depois que autoridades chinesas tranquilizaram os investidores sobre o compromisso do governo em apoiar a economia.

Em outros mercados, o dólar opera perto da estabilidade frente às demais moedas, os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) têm alta modesta, os contratos futuros do petróleo oscilam pouco, depois de caírem mais cedo em reação ao relatório do setor apontando o primeiro aumento nos estoques americanos desde meados de novembro, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,44% em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 110,19 por tonelada.

Por aqui, diante da indefinição entre as commodities e dos mercados acionários mundo afora, sem mencionar as expectativas sobre os planos de Donald Trump, a tendência é de menor apetite pelos ativos locais hoje. Além disso, a discussão do Governo sobre medidas para conter a alta dos preços de alimentos, além do compromisso com o equilíbrio fiscal, reiterado pelo Ministro da Casa Civil, Rui Costa, deve contribuir com mais volatilidade para as taxas de juros.

Agenda econômica

Brasil

Destaque apenas para os leilões de venda de títulos prefixados do Tesouro, com a oferta de LTNs e NTN-Fs (11h). Ao final do dia acontece a reunião do CMN (18h).

EUA

O presidente Donald Trump participa do Fórum Econômico Mundial em Davos (13h). Entre os indicadores, serão publicados os pedidos semanais de auxílio-desemprego (10h30).

Europa

Será conhecido o índice de confiança do consumidor da zona do euro em janeiro (12h).

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