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- O principal índice da B3 caiu, nesta quarta-feira (27), em linha com as bolsas americanas
- Em uma sessão muito volátil, o IBOV caiu junto com as bolsas do mundo por receios envolvendo a covid-19
O Ibovespa hoje encerrou o pregão em baixa de 3,21%, aos 115.067,55 pontos e com giro financeiro de R$37,8 bilhões. O principal índice da B3 caiu nesta sexta-feira (27), em linha com as bolsas americanas.
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Em uma sessão muito volátil, o IBOV caiu junto com as bolsas do mundo por receios envolvendo a covid-19 e o mercado preocupado com o recente short squeeze de algumas ações nos EUA por usuários do Reddit – movimento que também aconteceu no Brasil com as ações do IRB Brasil (IRBR3).
Com isso, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caíram 2,03%%, 1,93% e 2%, respectivamente.
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As três ações que registraram as maiores baixas do Ibovespa foram CSN (CSNA3), IRB Brasil (IRBR3) e EcoRodovias (ECOR3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
CSN (CSNA3): -8,27%, R$ 30,40
Com desvalorização de 8,27%, as ações da empresa encerraram o pregão com o pior desempenho do dia, cotadas a R$ 30,40. O papel caiu em uma sessão de realização de lucros. “Essa semana o preço do minério de ferro caiu forte, então vemos uma realização de curto prazo”, disse Rafael Panonko, analista-chefe da Toro Investimentos, ao Broadcast.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 4,55%.
IRB Brasil (IRBR3): -6,13%, R$ 7,20
Com baixa de 6,13%, as ações da empresa tiveram o segundo pior desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 7,20. O IRBR3 foi penalizado por realização de lucros após a alta de mais de 17% do papal na sessão anterior.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 11,98%.
EcoRodovias (ECOR3): -6,04%, R$ 12,13
Com variação negativa de 6,04% no dia de hoje, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do pregão, cotadas a R$ 12,13. O papel foi prejudicado na sessão após o governo afirmar que não vai reconhecer o direito de reequilíbrio por queda de tráfego.
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O analista da Guide Investimentos Luis Sales explica que o setor de concessões de rodovias foi um dos mais afetados quando o coronavírus começou a se espalhar pelo Brasil, após as medidas de isolamento social, com as concessionárias calculando perda de R$ 850 milhões nas rodovias paulistas. No entanto, o governo afirma que não vai reconhecer a perda pelos efeitos da pandemia, recusando-se a reconhecer o direito de reequilíbrio, o que deverá pesar ainda mais sobre o caixa das empresas.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 9,27%.
*Com Estadão Conteúdo