O Citi atualizou seu modelo para as empresas de mineração e siderurgia e reduziu o preço-alvo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) de R$ 12,50 para R$ 9,50, o que representa um potencial de desvalorização de 2,1% em relação ao fechamento da véspera. A recomendação neutra foi mantida.
Em relatório, os analistas Alexander Hacking e Stefan Weskott destacam que a redução reflete a estimativa de queda de 7% no Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) de 2025 para R$ 10,8 bilhões. Espera-se que o ano será mais desafiador por conta do “lento crescimento doméstico, tarifas nos EUA e o enfraquecimento do mercado de aço e minério de ferro chinês”.
Para a CSN Mineração (CMIN3), o banco também espera uma queda no Ebitda ajustado, de 12%, para R$ 5,1 bilhões por conta dos preços mais baixos do minério de ferro. O preço-alvo também foi cortado de R$ 5,5 para R$ 5, o que representa um potencial de valorização de 6,8% em relação ao fechamento de segunda-feira (3). A recomendação neutra também foi mantida.
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Para a Gerdau (GGBR4), o banco projeta um 2025 estável, com Ebitda ajustado de R$ 11,5 bilhões. O valor é sustentado por um real mais depreciado em relação ao dólar, o que compensa as margens mais fracas da companhia. O banco tem recomendação de compra para as ações da empresa. O preço-alvo para a companhia é de R$ 24,5, o que representa um potencial de valorização de 40,16% comparada ao fechamento da véspera.
Para a Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) a expectativa para 2025 é de um Ebitda ajustado de R$ 1,8 bilhão (+11%) puxada pela depreciação do real. O preço-alvo para a companhia foi elevado de R$ 9 para R$ 10, o que representa um potencial de valorização de 89% em relação ao último fechamento. A recomendação é de compra.