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O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira (13) em alta de 0,26%, aos 126.705 pontos. O mercado acompanha dados de varejo no Brasil. No exterior, há expectativa pela inflação americana e mais tarifas de Donald Trump – veja aqui os principais assuntos do dia.
Mesmo assim, o desempenho do principal índice da B3 futuro pode ser limitado com a fraqueza dos futuros de Nova York e das commodities. O petróleo recua 1,00% diante da possibilidade de um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia, enquanto o minério de ferro fechou em queda de 1,52% na China.
As bolsas de valores internacionais ainda repercutem a guerra comercial dos Estados Unidos. Nesta quinta-feira, o presidente Donald Trump deve anunciar tarifas comerciais recíprocas, que podem ser inicialmente inofensivas para o mercado brasileiro, mas podem trazer cautela (veja mais abaixo).
Lá fora, ganha destaque também dados de inflação nos EUA, medidos pelo índice de preços ao produtor (PPI) após o índice de preços ao consumidor (CPI) ter vindo acima do esperado, adiando de junho para setembro a retomada de cortes de juros nos EUA.
O que fica no radar do Ibovespa futuro hoje
Mercado de câmbio e juros: o que esperar para hoje
O mercado de câmbio pode voltar a ficar instável. Quedas nas commodities podem abrir espaço para a correção da alta do dólar hoje ante o real em meio a expectativas de oficialização das tarifas “recíprocas” de Trump. O dólar abriu em estabilidade, com leve alta de 0,05%, a R$ 5,7659, após fechar em queda na véspera, a R$ R$ 5,7631 sob influência externa.
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O mercado de juros abre com a leitura das vendas no varejo de dezembro e de 2024. Junto à queda dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense), pode sustentar alívio na curva de juros e será mais um fator para constatar se há arrefecimento da atividade.
Vendas do varejo caem em dezembro; entenda o impacto
As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do varejo brasileiro veio idêntico à mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,7% a uma alta de 0,6%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 4,7% no ano de 2024. Nessa comparação, as previsões iam de alta de 1,8% a 5,0%, com mediana positiva de 4,8%.
Tarifas de Trump: quais setores podem ser mais afetados?
As tarifas recíprocas de Trump ficam no radar dos investidores. O Bradesco avalia que as tarifas sobre importações do aço e alumínio, no entanto, devem ter impacto relativamente pequeno na economia brasileira como um todo, mas uma escalada nas medidas tarifárias representaria um risco maior às exportações e ao real.
Balanços: Suzano tem prejuízo bilionário, Usiminas e Porto divulgam resultados
Na quarta-feira (12), foram conhecidos os resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 de Suzano (SUZB3), Tovts (TOTS3) e Jalles Machado (JALL3).
O balanço da Suzano trouxe prejuízo líquido de R$ 6,737 bilhões no quarto trimestre de 2024, o que reverte lucro de R$ 4,515 bilhões no mesmo período de 2023. Já a Tovts encerrou o quarto trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 236,8 milhões, montante que representa alta anual de 41,5% e de 4,7% em relação ao trimestre anterior.
Por fim, a Jalles Machado registrou prejuízo líquido de R$ 73,5 milhões no terceiro trimestre da safra 2024/25, encerrado em 31 de dezembro, revertendo o lucro líquido de R$ 75,8 milhões obtido no igual período do ano anterior.
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Nesta quinta-feira, é a vez de Porto (PSSA3) e Usiminas (USIM5), antes da abertura dos mercados, e Raízen (RAIZ4) após o fechamento.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Daniela Amorim, Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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