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![Pix é o pagamento instantâneo brasileiro.
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Na manhã desta quinta-feira (13), por volta das 9h, o site Downdetector, especializado no monitoramento de falhas e instabilidades em serviços online, registrou um pico de 4.432 reclamações relacionadas ao Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (BC).
Às 11h, o BC informou ao Estadão que “o problema foi resolvido e o sistema funciona normalmente”.
As cidades brasileiras que mais relataram problemas com o Pix foram São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza. O site Downdetector também classificou os problemas mais frequentes, com a categoria “Pagamentos” representando 48% das reclamações, “Transferências” 44% e “Aplicativo móvel” 8%. Além disso, 93% das reclamações contra o BC no Downdetector envolvem a queda do Pix.
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Durante o período de falha, um usuário relatou: “O Pix continua fora do ar, e nenhuma instituição bancária está funcionando.”
O que é o Pix?
O Pix é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo BC, lançado em novembro de 2020. Ele permite a transferência de dinheiro em segundos, a qualquer hora do dia, incluindo finais de semana e feriados. Diferente de TED e DOC, o Pix não tem restrição de horário e geralmente é gratuito para pessoas físicas.
Suas principais características são:
- Gratuito para pessoas físicas;
- Disponível 24h por dia, todos os dias do ano;
- Transferências instantâneas, concluídas em segundos;
- Pode ser usado para pagamentos de contas, boletos, compras e até impostos;
- Utiliza chaves Pix (CPF/CNPJ, e-mail, telefone ou chave aleatória) para facilitar transações.
Pix se torna o pagamento mais usado no Brasil
Em dezembro de 2024, o Banco Central realizou uma pesquisa que confirma o Pix como o meio de pagamento mais usado no Brasil. Após 4 anos do seu lançamento, é utilizado por 76,4% da população, seguido do cartão de débito (69,1%) e o dinheiro (68,9%).
“De acordo com a pesquisa, o Pix é amplamente usado por brasileiros de ambos os sexos, de todas as classes sociais e nas cinco Regiões do País. No recorte por gênero, 74,5% das mulheres o utilizam. Com relação aos homens, o porcentual é um pouco maior: 78,4%”, escreveu o BC em nota.