Os principais mercados acionários continuam exibindo sinais mistos mundo afora, diante de uma aparente preocupação entre os investidores de que as tarifas e as medidas de Donald Trump para restringir investimentos entre os Estados Unidos e a China prejudiquem o crescimento econômico global –o presidente americano sinalizou ontem que as tarifas sobre as importações mexicanas e canadenses continuarão, enquanto seu governo está esboçando versões mais rígidas das restrições aos semicondutores e pressionando os principais aliados a intensificar suas restrições à indústria de chips da China.
Entre os demais ativos financeiros, o dólar opera de lado frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries caem ao menor nível em mais de dois meses, os contratos futuros do petróleo têm baixa variação, mesmo diante de uma nova onda de sanções americanas ao Irã, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 2,17% em Dalian, cotados aos US$ 112,15 por tonelada.
Esse não parece ser o ambiente mais propício para a tomada de risco por aqui, especialmente após as ações do Governo anunciadas ontem (e ainda não contempladas em orçamento), aumentando as dúvidas sobre o quadro fiscal.
Agenda econômica
Brasil
O IPCA-15 de fevereiro (9h) é o destaque do dia, e deve acelerar a 1,37%, após 0,11% em janeiro. Entre os eventos, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia de assinatura de parcerias para fortalecimento da produção e inovação de vacinas e biofármacos, com a participação da atual Ministra da Saúde, Nísia Trindade, enquanto o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, profere palestra em evento em São Paulo (9h).
EUA
O índice de confiança do consumidor, medido pelo Conference Board, será divulgado hoje (12h) e haverá ainda falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
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