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A sexta-feira que antecede a pausa para o Carnaval aqui no Brasil começa com as principais bolsas europeias acompanhando a queda registrada pelas ações asiáticas mais cedo. Aparentemente, como tem sido a tônica recente, os últimos pronunciamentos de DonaldTrump sobre tarifas deixam os investidores em dúvida e reticentes na tomada de risco –dessa vez o presidente americano disse que tarifas de 25% sobre Canadá e México entrariam em vigor a partir da próxima semana, em 4 de março, enquanto as importações chinesas enfrentariam taxa adicional de 10%. Por outro lado, o encontro entre Donald Trump e Volodymyr Zelenskiy, da Ucrânia, hoje, combinado com um ajuste técnico após a queda de quinta-feira do S&P 500, que apagou os ganhos de 2025, fazem com que os índices futuros de Nova York subam ligeiramente.
Em outros mercados, o dólar se fortalece frente à maioria das moedas, os rendimento dos Treasuries caem, os contratos futuros do petróleo exibem sinais negativos, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,74% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 109,72 por tonelada.
Esse ambiente, somado ao receio dos investidores em assumir novas posições compradas antes de uma pausa de 2 dias de negócios, sugere que o dia será de ajustes em baixa para a maioria dos ativos locais –que podem ser penalizados ainda pela menor liquidez esperada na sessão.
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